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Também cresceu o número de imóveis lançados. Se no segundo trimestre de 2020 foram lançadas 1.242 unidades, no mesmo período em 2021 a quantidade chega a 2.333, cerca de 88% a mais.

Segundo trimestre registra aumento de 55% na venda de imóveis em Goiânia

03/09/2021, às 16:10 · Por Redação

A venda de imóveis em Goiânia no segundo trimestre de 2021 cresceu 55% em relação ao mesmo período de 2020. O dado é fruto da pesquisa sobre o mercado imobiliário, divulgada pela Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO). O levantamento foi realizado pela Brain Inteligência Estratégica.

Nos meses de abril, maio e junho do ano passado foram vendidos 1.322 imóveis, enquanto em 2021, a quantidade passou para 2.049 durante o mesmo recorte de tempo. No comparativo entre o primeiro trimestre dos dois anos, o aumento havia sido de 41%. Os representantes da Ademi e da Brain creditam o maior crescimento no segundo trimestre à pandemia da Covid-19.

Em coletiva de imprensa ontem, Fernando Razuk, presidente da Ademi-GO, lembrou que o segundo trimestre de 2020 marcou o começo da pandemia e que o consumidor ainda estava receoso de se arriscar financeiramente. Tanto que o número de unidades vendidas entre o primeiro e o segundo trimestre do ano passado caiu de 1.701 para 1.322. Já em 2021, foram vendidas 2.027 unidades nos primeiros três meses do ano e 2.049 nos seguintes, uma diferença menor.

“No ano passado, nós passamos os meses de março, abril e maio achando que o mundo iria acabar, mas de junho de 2020 para cá, o mercado surpreendeu muito positivamente, do ponto de vista das vendas”, avalia Razuk, que arrisca dizer que 2021 pode vir a ser o ano com maior volume de vendas da história do mercado imobiliário no Brasil. Inclusive, enquanto nos meses citados havia um receio por conta do avanço da Covid-19, o setor acredita que as consequências da pandemia acabaram por beneficiar o mercado imobiliário a partir de junho de 2020.

“Como caíram os juros, caiu o valor da parcela e houve um aumento de demanda”, acrescenta Razuk. Ele também cita que, com a pandemia, as pessoas passaram a ficar mais em casa e perceberam a necessidade de morar melhor. O presidente da Ademi-GO ainda adiciona aos motivos do crescimento a rentabilidade do mercado imobiliário. “As aplicações financeiras de baixo risco hoje rendem muito pouco e o imóvel está valorizando. Então, tem muito investidor comprando, seja para alugar, seja para revender, e ganhar com a valorização.”

Razuk lembra que, apesar disso, houve um aumento dos custos da construção civil, além de um certo descompasso entre oferta e demanda de material. “Mas se isso de um lado é um desafio para as incorporadoras, na outra ponta, para quem está adquirindo imóvel agora, tem sido um excelente negócio, porque o preço dos imóveis tem subido e quem tem comprado sai ganhando com a valorização”, pontua.

Além do aumento de vendas em Goiânia, também cresceu o número de imóveis lançados. Se no segundo trimestre de 2020 foram lançadas 1.242 unidades, no mesmo período em 2021 a quantidade chega a 2.333, cerca de 88% a mais. No total, no primeiro semestre de 2020, foram lançadas 2.330 unidades, enquanto em 2021 foram 3.501. Ou seja, um aumento de 50% no número de lançamentos. “É maior do que a média nacional, que foi entre 35% e 40%. Então, vemos essa diferença que Goiânia fez nesse período”, destaca o proprietário da Brain Inteligência Estratégica, Marcelo Gonçalves, que fez o levantamento. Já o volume de distratos caiu. Foram 420 unidades com contratos desfeitos no primeiro semestre de 2021, contra 507 no mesmo período de 2020.


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