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A ação cumpre mandados em Goiás, Tocantins, São Paulo e no Distrito Federal

Ex-auxiliar de Roberto Naves em Anápolis é investigado suspeito de pedir R$ 300 mil em propina

25/08/2021, às 09:16 · Por Redação

Um ex-assessor do prefeito de Anápolis, Roberto Naves (PP), é apontado como uma das pessoas que pediu propina à Aurora da Amazônia Terminais e Serviços LTDA. A empresa, que tentou atuar no porto seco da cidade, é alvo da Operação Daia, da Polícia Federal, por suspeita de ter pagado propina a servidores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

O ex-assessor do prefeito teria pedido R$ 300 mil em propina à empresa para ajudar a regularizar a situação do terreno oferecido pela Aurora na licitação, que tinha o objetivo de contratar uma empresa para administrar o porto seco de Anápolis. Di Carlo, junto com André Chiareloto, filho do então presidente da Agência Goiana de Regulação, Ridoval Chiareloto, teriam promovido uma reunião com o prefeito, o vice, Márcio Cândido (PP), e representantes da empresa.

A história foi contada em delação premiada do empresário Kauhê de Favre, proprietário da Analog Logística Integrada Eirelli, que participou da sociedade com a Aurora na época da licitação do porto seco. Ele relata que sinalizou, an reunião, a existência de irregularidades nos relatórios produzidos pela Comissão Ambiental do Município de Anápolis, em relação ao terreno.

A questão é que para participar da licitação, a empresa deveria oferecer um terreno para a construção do porto seco que fosse pertencente ou adjacente ao Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia), como recomendado em lei. Mas uma perícia realizada pelo Núcleo Gestor de Planejamento e Plano Diretor concluiu que a área não era sequer adjacente ao distrito.

Com informações de O Popular. 

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