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A comissão insistiu para que o Sesi ofertasse a proposta de R$ 9,98, alegando não haver justificativa para o aumento

Sesi gera novo impasse em licitação para vacina em Goiânia

22/08/2021, às 15:04 · Por Redação

Novo pregão eletrônico realizado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) na última sexta-feira,  20, baixou de R$ 47,38 milhões para R$ 13,9 milhões o valor máximo para aplicação de até um milhão de vacinas contra a Covid-19 em Goiânia. 

O Serviço Social da Indústria (Sesi), que havia sido desclassificado no dia 21 de julho, conseguiu fazer o melhor lance, propondo receber R$ 13,90 por dose aplicada.

Para bater o martelo, entretanto, a comissão de licitação da SMS quer que o Sesi explique como chegou ao valor ofertado uma vez que em julho havia dito ser possível fazer o serviço por R$ 9,98.

Na época, o Sesi foi desclassificado porque a proposta foi considerada inexequível pela comissão, mas após recurso a entidade conseguiu provar que conseguiria fazer o serviço por aquele valor.

O pregão de julho havia sido vencido pela a Biovida DNA Exames de Paternidades e Imunizações Ltda, com uma proposta de R$ 47,38 por dose, sendo que o valor estimado pela pasta para a disputa de lances tinha ficado em R$ 56,60.

Desta vez, o Sesi começou o pregão ofertando R$ 19 por dose, enquanto a Biovida DNA propôs inicialmente R$ 52. Ao final da fase de lances, o primeiro baixou 20 centavos e o segundo R$ 5, indo para R$ 47, um valor 150% maior que o do Sesi.

A comissão insistiu para que o Sesi ofertasse a proposta de R$ 9,98, alegando não haver justificativa para o aumento.

O Sesi então baixou para R$ 14 e depois para R$ 13,90 alegando que a composição de custos sofreu grande impacto, devido a aumento de insumos, especialmente puxada pelas altas recentes dos preços de combustíveis que afeta toda a nossa cadeia de fornecimento. 

Por fim, a comissão solicitou o envio da proposta com a planilha de custos demonstrando quais itens sofreram reajustes.

Em julho, quando o Sesi ofereceu o serviço por R$ 9,98, entre os motivos para que o valor fosse tão mais baixo que o estimado, estava o fato de a entidade não ter fins lucrativos, fazer parte do Sistema S, formado por instituições prestadoras de serviços de interesse público administradas por federações empresariais, e ter isenções fiscais e tributárias.


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