Poder Goiás
Goiânia, 29/05/24
Matérias
Divulgação

Goiano Joesley Batista, que acabou de entrar na lista de bilionários da Forbes com fortuana de U$ 1,3 bilhão a mesma do irmão Wesley

Joesley Batista é acusado pela CVM por operações do Banco Original, que teve Meirelles como CEO

30/05/2019, às 00:03 · Por Diene Batista

O goiano Joesley Batista, que acabou de entrar na lista de bilionários da Forbes com uma fortuna de U$ 1,3 bilhão (a mesma do irmão Wesley Batista) está sendo acusado por operações irregulares no Banco Original pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Banco Original, vale lembrar, que teve entre seus fundadores e CEO o também goiano Henrique Meirelles (em 2015), que depois deixou a empresa para ser ministro da Fazenda do governo Michel Temer. O empresário é sócio do grupo J&f, o qual o Banco Original faz parte.

O processo aberto nesta segunda, 27, é resultado de uma investigação iniciada em abril do ano passado sobre acusação de prática não equitativa do Banco Original com derivativos de taxas de juros feitos antes de um acordo de delação premiada de Joesley e outros executivos do grupo J&F. A defesa de Joesley afirmou ao G1 que "as operações de derivativos em análise são usuais e regulares, realizadas com base em critérios técnicos, dentro dos limites operacionais previamente estabelecidos e sempre dentro das normas dos órgãos reguladores".

Joesley, ex-presidente-executivo da JBS, mais importante empresa do grupo, já foi alvo de outro processo da CVM sob acusação de ter ganhado dinheiro no mercado financeiro explorando a volatilidade causada na esteira de seu acordo de delação premiada, no qual admitiu ter pago propinas a centenas de políticos.

Além de Joesley, são acusados de envolvimento a própria J&F e o executivo Emerson Loureiro. "Agora, os acusados terão prazo para apresentarem suas defesas", afirmou a CVM, segundo documentação à qual a Reuters teve acesso.


Joesley Batista Wesley Batista J&F Banco Original
P U B L I C I D A D E