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Goiânia, 29/05/24
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A Lei também não impediu que a gestão Rogério Cruz promovesse uma verdadeira farra das viagens com o dinheiro público

Câmara de Goiânia criou cargos mesmo com Lei que Rogério Cruz usou para barrar data-base

18/08/2021, às 13:29 · Por Redação


Reportagem do jornal O Popular mostra que a Lei que impede data-base para servidores da Prefeitura de Goiânia não atrapalhou a Câmara de Goiânia na criação de cargos.

Usada como justificativa para o não pagamento da data-base dos servidores da Prefeitura de Goiânia, a Lei Complementar 173/2020 não foi empecilho para que 17 cargos fossem criados e nomeados na Câmara Municipal, com impacto financeiro de R$ 164.550,26 por mês. 

A norma entrou em vigor no dia 28 de maio de 2020 e proíbe que União, Estados e municípios - em situação de calamidade provocada pela pandemia - concedam qualquer vantagem, reajuste ou adequação de remuneração a servidores. 

A lei também não permite que sejam criados cargos que levem a aumento de despesa. As novas funções na Câmara foram criadas por meio de emenda “jabuti” à reforma administrativa da Prefeitura de Goiânia, votada no fim de 2020 e sancionada no dia 1º de janeiro de 2021.

A Lei também não impediu que o prefeito Rogério Cruz liberasse mais de mil diárias aos servidores municipais apenas no início desde ano. 

Rogério Cruz
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