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Goiânia, 29/05/24
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Foto: Mariana Capeletti Calaça

Entre os parlamentares da base de sustentação do prefeito Rogério Cruz na Câmara Municipal, também houve críticas à desistência de repor a data-base dos servidores

Vereadores reagem ao calote de Rogério Cruz na data-base dos servidores: ‘Vergonha’ e ‘assalto’

17/08/2021, às 17:06 · Por Eduardo Horacio

A decisão do prefeito Rogério Cruz (Republicanos) de não enviar para a Câmara Municipal o projeto de lei com a reposição salarial pela data-base dos servidores municipais causou forte reação contrária entre os parlamentares. Vereadores, incluindo os da base do prefeito, elevaram o tom contra a iniciativa e prometeram lutar para que os servidores não sejam prejudicados.

“É uma vergonha, um assalto, e nós não podemos aceitar isso. O prefeito sabe que já tem decisão constitucional sobre isso”, afirmou o vereador Mauro Rubem (PT). Ele lembrou que a própria Câmara de Goiânia ira pagar a data-base dos servidores da Casa. Mauro Rubem classificou o parecer da Procuradoria-Geral do Município (PGR) como um “rebaixamento”.

Mauro Rubem lembrou também do compromisso pessoal de Rogério Cruz de enviar o projeto de lei com o reajuste para a categoria. “Até agora eu estava acreditando no que o prefeito disse para todos nós e para mim em particular. Tenho uma estima por ele, mas vai se capitulando nessa velha política”, criticou.

Após reclamar da mudança de posição do prefeito, Mauro Rubem elevou o tom das críticas à gestão municipal. “Eu quero estar errado, mas a Prefeitura está com o caixa redondo, fazendo dispensa de licitação para tudo, tudo tem de contratar fora, e quem vai pagar o pato é a população e o servidor público”, denunciou o petista.

Base de apoio
Entre os parlamentares da base de sustentação do prefeito Rogério Cruz na Câmara Municipal, também houve críticas à desistência de repor a data-base dos servidores. O vereador Henrique Alves (MDB) afirmou que a decisão do STF não menciona a data-base.

“Nós já tínhamos discutido que a data-base é mera adequação. Temos decisão do TCM, consultas feitas por outras cidades, favorável à adequação”, ressaltou Henrique Alves. O vereador Willian Veloso (PL) também afirmou entender que não há inconstitucionalidade no pagamento.


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