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altas consecutivas na bomba fazem os consumidores sentirem a constante mudança de preço, especialmente quando escolhem abastecer com gasolina

Goiânia é segunda entre capitais brasileiras com gasolina mais cara

11/08/2021, às 18:25 · Por Redação

 O item com maior peso na cesta de compras das famílias com rendimentos entre um e 40 salários mínimos é a gasolina. No Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ela subiu 2,10% em julho e acumula alta de 28,31% em 2021, conforme divulgou ontem o IBGE. Ao todo, o indicador mensal na capital acelerou para 0,92% – a maior variação para o mês desde 2002 – com acumulado de 4,58% no ano.

O porcentual de janeiro a julho já é maior do que o somado em 2020, que fechou em 4,33%. No País, a inflação registra maior alta em 19 anos com 8,99% em 12 meses. Pelo índice oficial, o transporte está com elevação persistente por causa dos combustíveis, que tiveram em Goiânia a sexta alta em 2021. Por isso, também é considerado o grupo mais importante entre os nove pesquisados pelo IBGE, o que tem maior peso na equação e no orçamento familiar.

“Toda a economia é  baseada no transporte rodoviário e isso pressiona outros bens. Combustíveis de veículos tiveram aumento de 1,38% em julho e no acumulado do ano alcançaram 29%. Além da gasolina, o etanol, apesar de ter caído 1,83% em julho, soma uma elevação de 33,33%. O óleo diesel, por sua vez, ficou estável (0,14%) e atingiu 25% de crescimento nos sete meses juntos. O  que pressiona a inflação este ano é o câmbio e a crise hídrica. O grupo de habitação apresentou maior elevação (2,05%), em razão da energia elétrica (5,33%) com bandeira vermelha patamar dois que teve adicional de 50%. O gás de botijão (6,74%) é outro destaque importante pelo impacto na população de menor renda”, ressalta o chefe do IBGE em Goiás, Edson Roberto Vieira.

A explicação para as altas consecutivas no transporte está ligada ao dólar e ao preço do barril de petróleo, o que faz os consumidores sentirem a constante mudança de preço, especialmente quando escolhem abastecer com gasolina. Goiânia é a segunda capital do País com o valor do litro mais caro segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP) com média de R$ 6,33. Perde apenas para o Rio de Janeiro (R$ 6,40).




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