Prefeitura de Goiânia exclui universidade e sociedade civil do comitê gestor da ‘Cidade Inteligente’

A Prefeitura de Goiânia instituiu o Programa Goiânia em Nova Ação e criou o Comitê Gestor (CGPGNA) composto por membros das secretarias de Relações Institucionais, Governo, Inovação, Ciência e Tecnologia, Finanças, Administração, Planejamento Urbano e Habitação, Controladoria e Procuradoria Geral do Município.

O decreto de criação do projeto prevê um Comitê só com a burocracia estatual sem a participação de universidades, outros órgãos da sociedade,e com isso sem direito a discussão de onde serão investidos os recursos destinados ao programa.  

No primeiro ano de vigência do Goiânia em Nova Ação da Cidade Inteligente, prevê investimentos na ordem de R$ 478.025.500, em 2022, que serão traduzidos em obras e serviços públicos para a população. Ao todo, serão R$ 2 bi no quadriênio 2022-2025.

Estão previstas construção de pontes, pavimentação asfáltica nos bairros, reforma e ampliação de unidades escolares, aquisição de tablets e kits de robótica, construção de escolas em tempo integral, unidades básicas de saúde e centro de especialidades médicas, além da ampliação do atendimento em telemedicina.

O programa também prevê melhorias e implementos nas áreas de atendimento ao público, habitação, mobilidade, iluminação pública, instalação de câmeras de videomonitoramento em pontos estratégicos da cidade, modernização do Alvará Fácil, ampliação do Data Center da Prefeitura, utilização de semáforos inteligentes, modernização do parque luminotécnico da cidade e a requalificação da Avenida Anhanguera.

O comitê gestor do programa terá como atribuições propor mecanismos para implementação dos projetos, obras e serviços, fazendo o monitoramento e constituindo grupos de trabalhos específicos para conclusão do projeto que está estruturado em sete eixos: educação, saúde, ordenamento urbano, mobilidade, infraestrutura, segurança e turismo.

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