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Profissionais da educação alegam falta de estrutura e segurança para a volta dos estudantes

Sem retorno seguro, profissionais da educação recusam volta às aulas em Caldas Novas

05/08/2021, às 15:55 · Por Redação

Os professores da rede municipal de Caldas Novas decidiram, em assembleia realizada na noite de quarta-feira, 04, manter o ensino remoto para os alunos do município. Uma liminar da Justiça determinou que as aulas nas escolas públicas e privadas retornassem imediatamente no formato híbrido, com 50% dos alunos em sala. Entretanto, os profissionais da educação alegam falta de estrutura e segurança para a volta dos estudantes.

Sindicato dos servidores públicos de Caldas Novas (Sindicaldas), divulgou uma nota oficial nesta quarta-feira, 4, informando a paralisação na rede pública de educação até que o prefeito Kléber Marra garanta à segurança sanitária para os trabalhadores retornarem. O presidente do sindicato, Eurípedes Israel, explicou que a decisão foi tomada em razão da rejeição do retorno obrigatório das aulas hibridas sem os devidos cuidados protocolares de biossegurança, insuficiência de EPIs, insuficiência de servidores de serviços gerais e administrativos (processo seletivo em andamento), deficiência estrutural dos prédios e falta da segunda dose da vacinação, colocando a vida em risco de todos os servidores e comunidade escolar.

“O prefeito Kléber Marra (Republicanos) teve um ano de paralização das escolas por causa da pandemia para se organizar e preparar um grande retorno as aulas, porém não fez nada, reflexo de sua secretária da educação, Kêila Paula Monteiro, que até o momento fez muito pouco para corresponder ao salário que ganha. A paralisação é um sinal claro de que a categoria está insatisfeita, e por isso cabe ao gestor uma ação imediata porque a vaca está indo para o brejo.”


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