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O etanol também deve ser impactado pela geada no Sudoeste do Estado, que prejudica safra de cana e fazer disparar o Etanol

Frio piora ainda mais preços de alimentos em Goiás

30/07/2021, às 21:55 · Por Redação

A inflação de alimentos, que já castiga as famílias no País e no Estado, deve piorar ainda mais com a chegada da segunda grande frente fria que se espalhou pelo País e derrubou as temperaturas pode trazer novos prejuízos para a produção agropecuária de Goiás.

A primeira forte queda nas temperaturas este ano, que aconteceu no final de junho, já havia provocado a queima de pastagens, reduzindo a oferta e a qualidade do capim para o gado, e também causou altas nos preços de vários legumes e verduras comercializados nas Centrais de Abastecimento de Goiás (Ceasa-GO), que ainda persistem.

A nova frente deve pressionar novamente os preços nas próximas semanas. A XP calculou que as geadas desta semana podem impactar a inflação este ano em 0,1 ponto percentual, com potencial de a alta do IPCA ultrapassar 7,0% em 2021, conforme nota divulgada nesta quinta-feira, 29.

Segundo o jornal O Popular noticiou, a caixa com 22 quilos do pepino comum já custava R$ 90, contra R$ 40 no mesmo dia do mês passado. No início de junho, o valor cobrado pelo produto era R$ 30. O mesmo aconteceu com a caixa de 17 quilos de jiló, que custava R$ 25 em 1º de junho e dobrou de preço nos últimos 30 dias, passando de R$ 40 para R$ 80. A caixa do pepino colonião chegou aos R$ 200 ontem.

Etanol mais caro

O etanol também deve ser impactado pela geada no Sudoeste do Estado, que prejudica safra de cana. A produção nas lavouras de cana de açúcar já foi prejudicada pela estiagem, que não deixou que as plantas se desenvolvessem de forma adequada na região Centro-Sul, o que reduziu a produtividade. As baixas temperaturas congelam e matam a planta por dentro, afetando a gema apical, ponto responsável pelo crescimento da cana-de-açúcar.

Além de uma produção de cana no País 7,4% menor, há a expectativa é de a safra terminar antes, resultando numa entressafra maior, e da quebra superar os 10% o que deve elevar ainda mais os preços dos combustíveis que já estão em níveis bastante elevados. 


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