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Investigação está sob responsabilidade do 1º Distrito Policial de Águas Lindas de Goiás

Mulher e ex são indiciadas por ajudar em fuga de Lázaro

26/07/2021, às 20:40 · Por Redação

Mulher,  ex e ex-sogra de Lázaro Barbosa de Souza, 32 anos, podem pegar seis meses de prisão ou pagar multa caso sejam punidas por ajudá-lo a escapar de um cerco policial por 20 dias em junho após a chacina de uma família em Ceilândia (DF). 

Lázaro foi morto no dia 28 de junho numa abordagem policial horas após visitar a ex em Águas Lindas de Goiás. A dona de casa Luana Cristina Evangelista Barreto, de 30 anos, ex de Lázaro, teria sido a última pessoa a conversar presencialmente com ele antes de ele ser encontrado pelas forças policiais entre a noite do dia 27 e a manhã do dia seguinte.

Ele usou o celular dela para trocar mensagens com a mulher, Ellen Vieira da Silva, de 20. As duas e a mãe de Luana, Isabel Evangelista de Sousa, de 65 anos, vão responder pelo artigo 348 do Código Penal, que qualifica como crime o auxílio a suspeitos para que estes consigam escapar de uma ação policial.

Essa investigação ficou sob responsabilidade do 1º Distrito Policial de Águas Lindas de Goiás, mas Luana e Ellen ainda são investigadas em outro inquérito, sob responsabilidade da delegada Rafaela Azzi, que até semana passada respondia como adjunta da Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH), em Goiânia. Este processo apura o envolvimento delas em uma suposta rede de apoio a Lázaro.

Pesa contra Luana e a mãe dois fatos: relatos de vizinhos de que Lázaro poderia estar na casa delas desde o dia 26 pelo menos, pois estranharam a mudança no comportamento de ambas, e o depoimento de dois policiais civis para os quais as duas, numa primeira abordagem, não teriam dito que Lázaro estava na casa delas e depois teriam dito que haviam “se esquecido” de mencionar isso. Contra Ellen, entretanto, o relatório no qual a polícia pede o indiciamento das três não deixa claro quais os elementos contra a viúva de Lázaro.

O delegado responsável pelo caso diz apenas que pelos contatos telefônicos já indícios de que ele “teria sido auxiliado por Ellen durante a fuga”. No inquérito é dito que os policiais civis chegaram a ficar a 120 metros de Lázaro, enquanto interrogavam Luana e Isabel na porta da casa delas, no Mansões Itamaracá, em Águas Lindas, por volta de 21h30 do dia 27. Um vizinho alertou os policiais e eles correram atrás do criminoso, que escapou pela última vez de um cerco.




Lázaro Barbosa PC-GO Águas Lindas
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