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Nova reunião entre gestão Rogério Cruz e entidades buscarão saídas na forma proposta para o Código Tributário

Fecomércio, agora, diz ser contra IPTU que beneficia imóveis caros e prejudica os baratos

15/07/2021, às 07:03 · Por Redação

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio-GO) divulgou nota nesta quarta-feira, 14, recuando de posicionamento anterior e afirmando que não propõe que o cálculo do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) seja feito a partir de uma alíquota única em Goiânia.

Na segunda-feira, 12, o presidente da entidade, Marcelo Baiocchi, havia dito que a Fecomércio-GO “defende” a alíquota única e criticou tanto a alíquota por zona fiscal, como é hoje na capital, como a por valor venal do imóvel, como defendeu a prefeitura em gestões anteriores e já teria sinalizado a atual, conforme o jornal O Popular.

Está prevista para sexta-feira, 16, uma reunião entre representantes do empresariado local e da Prefeitura para apresentação de uma proposta do setor para o novo Código Tributário Municipal (CTM) em discussão.

Um estudo apresentado pelo ex-secretário municipal de Finanças, Alessandro Melo, que ocupou o cargo no governo do emedebista e no começo do atual, aponta que com a mudança, na hipótese de o executivo manter a arrecadação sem ganhos nem perdas, 73% dos contribuintes terão um aumento na cobrança, enquanto o restante, a maior parte entre os imóveis mais caros, um desconto.

 O também ex-secretário municipal de Finanças, Jeovalter Correia, da gestão petista, diz que não tem como a mudança do sistema de cobrança atual para a alíquota única não ser pior para os donos de imóveis com valor venal mais baixo em relação aos mais caros.

O único consenso entre poder público e empresários sempre foi pelo fim das zonas ficais, por não representarem a realidade da capital. A região central ser a zona fiscal mais valorizada mesmo não sendo hoje a área mais valorizada da cidade e muitos condomínios fechados - com imóveis mais valorizados - estarem em zonas fiscais com porcentual mais baixos são alguns dos argumentos usados.

 


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