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A cobrança pelo pagamento da data-base em Goiânia foi provocada pelo Sindsaúde, que reivindica a reposição de 2020 e 2021

Anunciado em fevereiro, Rogério Cruz agora congela pagamento da data-base dos servidores em Goiânia

08/07/2021, às 16:20 · Por Eduardo Horacio

O pagamento da data-base dos servidores municipais foi anunciado após uma reunião entre o prefeito de Goiânia Rogério Cruz (Republicanos) e o presidente da Câmara de Vereadores Romário Policarpo (Patriota) em 15 de fevereiro. De lá para cá, já se passaram quase cinco meses e o Paço ainda não enviou ao Legislativo o projeto de lei com a concessão do benefício.

A reposição salarial dos servidores deixou de ser paga em 2020 devido ao impacto da pandemia do novo Coronavírus. De acordo com a Procuradoria Geral do Município (PGM), porém, a Prefeitura não está impedida de conceder reajuste aos servidores por infringir a Lei Complementar 173/2020. A norma federal impede estados e municípios que tenham recebido auxílio para o combate à pandemia de aumentar despesas com pessoal. A data-base apenas repõe perdas salarias com a inflação acumulada.

A cobrança pelo pagamento da data-base em Goiânia foi provocada pelo Sindsaúde, que reivindica a reposição de 2020 e 2021. Após a reunião com Rogério Cruz, em fevereiro, o vereador Mauro Rubem (PT), que também é diretor do Sindsaúde, chegou a comemorar o acerto com o prefeito. Porém, o projeto de lei jamais chegou à Câmara.

Nas redes sociais, o vereador do PT tem feito cobranças ao prefeito Rogério Cruz pelo cumprimento da promessa de pagar a data-base aos servidores do município. Diante da demora, uma manifestação foi convocada para o dia 14 de julho, em frente ao Paço Municipal.


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