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O Sindicato dos Bares e Restaurantes de Goiânia (Sindibares) estima que cerca de 3 mil estabelecimentos já tenham sido fechados deste o início da pandemia

Inflação alta emperra retomada do setor de bares e restaurantes em Goiânia

05/07/2021, às 15:09 · Por Redação

Castigado por decretos proibitivos para evitar a escalada da pandemia de Covid-19, o setor de bares e restaurantes deve ter dificuldade para retomar devidos os altos custos provocados pela inflação alta no País. Os grandes reajustes nos preços de vários produtos e serviços pressionam os custos e dificultam a recuperação para o setor de bares e restaurantes, um dos mais afetados pelas medidas para conter a pandemia.  A informação está no jornal O Popular desta segunda-feira, 05.

As empresas garantem que não conseguem repassar a disparada nos preços de artigos como carnes, óleo de soja, arroz, gás de cozinha e energia elétrica para os preços cobrados dos clientes e, por isso, tiveram uma severa redução nas margens de lucro. O resultado tem sido o acúmulo de dívidas, fechamento de estabelecimentos e demissões.

De acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação em Goiânia, alguns produtos e serviços acumulam reajustes pesados nos últimos 12 meses, como o óleo de soja, que subiu 88,5%, o arroz, que ficou 52% mais caro, e a costela, cujo preço já aumentou quase 49%. Mas, segundo os empresários, alguns insumos já subiram mais de 100% no período, como as embalagens e derivados de plástico.

O Sindicato dos Bares e Restaurantes de Goiânia (Sindibares) estima que cerca de 3 mil estabelecimentos já tenham sido fechados deste o início da pandemia. Por volta de 10 mil empregos foram perdidos, não apenas pelo fechamento de empresas, mas também pelas restrições de funcionamento, que ainda existem, e pela pressão dos custos. Para o presidente do Sindibares Goiânia, Newton Pereira, é muito preocupante o fato de tantos reajustes ocorrerem justo num momento de tentativa de retomada da economia. “É algo contraditório, que deixa a retomada bem mais difícil”, destaca.



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