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André Saddi

O governador Ronaldo Caiado durante lançamento da AgreGO, plano com ações que visam promover o desenvolvimento industrial nos próximos 10 anos no território goiano

AgreGO se volta para o desenvolvimento industrial do Estado nos próximos 10 anos

02/07/2021, às 15:20 · Por Redação

O Governo de Goiás instituiu o projeto de agregação de valor para o setor industrial de Goiás (AgreGO). A intenção é promover o desenvolvimento neste setor nos próximos 10 anos. Lançado pelo governador Ronaldo Caiado, durante solenidade no Palácio das Esmeraldas, a iniciativa tem a cooperação da Associação Pró-Desenvolvimento Industrial do Estado (Adial), Fórum das Entidades Empresariais e é desenvolvido em parceria com a Magno Consultoria, que terá o objetivo identificar gargalos e propor soluções de curto, médio e longo prazos para aumentar a atração de novos negócios para o Estado.  

O AgreGO, articulado pela Secretaria-Geral da Governadoria (SGG), prevê ações a serem executadas até 2030, por meio de plano estratégico, com objetivo de estruturar, de maneira sustentável, avanços para geração de renda e emprego em todo território goiano. O programa tem viés intersetorial e contempla a atuação de outras pastas, como Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços (SIC) e da Economia.

Ao descrever o AgreGO, o governador pontuou que planejamento é fundamental. “Não acredito em improvisação. Algo para dar certo tem que ser muito bem estudado”, afirmou.  Por isso, segundo Caiado, assim que conheceu a iniciativa deu todo apoio. “Se o condicionante para que o projeto dê certo é a parceria do Estado, terão meu aval com o objetivo de fazer com que a população goiana tenha os benefícios que possam ser gerados em decorrência de todos os investimentos a serem feitos”, pontuou. 

Caiado disse que seu objetivo, como governador, é alcançar parcerias para o desenvolvimento. “Digo aos meus secretários: governo pode muito, mas não pode tudo, tem que ter parceiros, pessoas experientes, com vivência”, observa ao ressaltar a atuação de integrantes que desenvolvem o AgreGO. Lembrou, inclusive, o trabalho conjunto com o Fundo para o Desenvolvimento da Pecuária em Goiás (Fundepec-Goiás), que acelerou obras de pavimentação no Estado, com a doação de projeto executivo de engenharia.   “Essa iniciativa aqui hoje é uma ajuda enorme para o governo”, asseverou.  

Com execução em etapas, a proposta passa a ser integrada ao planejamento estratégico do Estado. A meta é promover mudanças para garantir resultados efetivos na geração de renda, incremento da arrecadação e equilíbrio fiscal. 

A linha de atuação do AgreGO prevê identificação das competências regionais e de análise dos fatores determinantes para a competitividade dos setores escolhidos. Serão analisados também os índices de risco para a realização de investimentos e aporte em programas governamentais de ações que visam ampliar a competitividade das empresas, para assegurar o aumento da sua participação no cenário nacional e global.

O secretário-geral da Governadoria, Adriano da Rocha Lima, disse que o AgreGO vem para dar embasamento e encontrar formas mais qualitativas para industrializar o Estado. Vai dar respostas sobre condições que precisam ser criadas para que efetivamente isso aconteça, “para que a gente saia desse achismo de simplesmente dizer que é importante seguir por esse ou aquele caminho. Trará elementos necessários para que se consolide uma política que possa tornar isso mais viável”, ponderou. 

Rocha Lima ressaltou, ainda, que o governo sempre ouve o setor empresarial e, dentro do possível, adapta às políticas públicas com o que vem de encontro a um maior desenvolvimento do Estado de forma mais acelerada. “Espero que, em breve, tenhamos nossos primeiros resultados desse trabalho em conjunto”.

A iniciativa foi considerada pelo presidente da Adial, Otávio Lage de Siqueira Filho, como uma “página valiosa para a indústria goiana”. “O Governo de Goiás com o nosso apoio, do Fórum Empresarial e da Magno Consultoria inaugura no país uma política industrial estadual, que une setores público e privado na elaboração de um documento estratégico para uma década. No país é inédito, algo que será referência, copiado Brasil afora”.  Para Lage, Caiado inaugura esse modelo “sem vaidade”, iniciativa que será a maior contribuição para transformar a próxima década no Estado em vários setores econômicos. 

O CEO da Magno Consultoria, Roberto Lima, diz que o importante em um plano é ter prioridades e fazer escolhas e que esse processo começou com o lançamento do AgreGO. “Se queremos grandes empresas, elas trabalham fundamentalmente com planejamento, não aproveitam oportunidades, criam. E como realizo isso? Fazendo escolhas, desenvolvendo cenários, resolvendo conflitos e, principalmente, dando prioridades”, pontuou. Segundo Lima, a prioridade do plano é o crescimento dos setores industriais nos próximos anos.

A atuação conjunta no AgreGO foi descrita pelo deputado federal e presidente da Federação Goiana de Agricultura (Faeg), José Mario Schreiner, como um momento especial, que é relevante para o Estado e toda população “Podemos avançar com o que nos une: convergência. Essa é a palavra chave para todos nós que militamos em vários setores. Não tenho dúvida de que esse plano vai dar certo. Todos com o mesmo objetivo:  gerar renda e emprego”, afirmou.  

O AgreGo conta com o apoio do Fórum das Entidades Empresariais do Estado, representado pelas seguintes entidades: Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg); Federação do Comércio (Fecomércio-Go); Federação das Associações Comerciais, Industriais e Agropecuárias (Facieg); Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL); Associação Pró-Desenvolvimento Industrial (Adial); Associação Comercial, Industrial e de Serviços (Acieg) e Sistema da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB).



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