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Goiânia, 29/05/24
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O nome do suspeito não foi revelado pela polícia Ele tinha um mandado de prisão em aberto, mas ele é suspeito de participação no crime em Goiás durante uma carreata da campanha eleitoral em 2016

Suspeito em atentado que matou ex-prefeito de Itumbiara Zé Gomes é preso no Paraná

30/06/2021, às 15:10 · Por Redação

Homem suspeito de envolvimento no atentado que matou o ex-prefeito de Itumbiara, José Gomes da Rocha, conhecido como Zé Gomes, e feriu o então ex-vice-governador José Eliton, foi preso nesta semana por tráfico de drogas, em Guaíra, no Paraná.


Ele tinha um mandado de prisão em aberto. O crime em Goiás aconteceu em 2016 durante uma carreata da campanha eleitoral.


O nome do suspeito não foi revelado pela polícia. Ele foi capturado na fronteira do Brasil com o Paraguai, onde era investigado por tráfico de drogas.


De acordo com a polícia, ele apresentava documentos falsos na cidade onde morava. Foram apreendidos cerca de 80 quilos de drogas e uma arma de fogo na casa dele.



Na época do atentado, a investigação em endereços de Itumbiara e região levaram ao encontro de grande quantidade de drogas que eram guardadas pelo investigado.



"Por conta de suas conexões criminosas, sempre foi suspeito de participação no atentado, vez que a origem do armamento utilizado no crime resta até hoje indeterminada", segundo o boletim.



Atentado

O ex-prefeito Zé Gomes, então filiado ao PTB e candidato a prefeito, morreu em setembro de 2016 após ser baleado durante uma carreata política. O ex-vice-governador de Goiás, José Eliton (PSDB) também foi baleado, na região do abdômen, foi socorrido e sobreviveu. Ao todo, quatro pessoas foram feridas.



O atirador identificado como Gilberto Ferreira do Amaral era servidor da Saúde da prefeitura e foi morto por seguranças do governo. Além de Zé Gomes, o cabo da PM Vanilson João Pereira, de 36 anos, também morreu baleado.



Conforme a assessoria de imprensa do governo, o atirador parou na frente do veículo onde Eliton e José Gomes estavam e efetuou vários disparos. O quarto atingido foi o advogado da Prefeitura de Itumbiara, Célio Rezende, de 62 anos, que também participava da carreata.



Segundo o secretário de Segurança Pública à época, coronel Edson Costa, o atentado em Itumbiara foi político.



O secretário afirmou ainda que o autor dos disparos não foi vítima de agressão física e não tinha autorização para portar arma de fogo.

 


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