Chacareiro, suspeito de ajudar Lázaro a fugir, agora é o centro das investigações do caso

O chacareiro Elmi Caetano Evangelista, de 75 anos, foi preso no último por suspeita de auxiliar Lázaro Barbosa com abrigo e comida durante o período que ele esteve foragido.

Na ocasião, também foi detido o caseiro Alain Reis de Santos, que foi liberado pela Justiça por colaborar com o caso, enquanto Elmi seguiu em prisão preventiva. O secretário de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO), Rodney Miranda, acredita que ele seria o líder de uma organização criminosa e continuará ser investigado, mas o advogado dele, Ilvan Silva Barbosa, nega essa possibilidade.

Rodney explica que haverá investigação para determinar se Elmi teve relação com as quatro vítimas de Lázaro, em Ceilândia (DF), no último dia 9, mas também em outros “sete ou oito que pode ter tido parceiros”. Questionado se pode haver relação com especulação imobiliária, Rodney admite que sim.

Vale lembrar, o caseiro Alain Reis disse à polícia em depoimento que Lázaro esteve na propriedade de Elmi por, pelo menos, cinco dias. Afirmou, também, que o chacareiro deu comida, abrigo e chegou a conversar com Lázaro.

Durante coletiva, Rodney lamentou que Lázaro reagiu e precisou ser morto pela força-tarefa, não podendo esclarecer sobre o quádruplo homicídio e possíveis comparsas. Por outro lado, ele disse que “houve reação corajosa, mas técnica dos policiais”.

Por telefone, o advogado de Elmi, Ilvan Silva Barbosa, adiantou que seu cliente não é o cabeça de nenhuma organização e que não existe qualquer laudo que justifique o secretário Rodney se referir a ele como “psicopata”. O defensor não quis dar mais informações ao portal por telefone, mas informou que enviaria uma nota.

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