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Indivíduos imunocomprometidos podem adquirir mucormicose quando a pele lesada ou mucosa entra em contato com os esporos fúngicos no ambiente

Dois casos suspeitos de infecção por fungo negro são investigados em Goiás

14/06/2021, às 10:50 · Por Redação

Dois casos suspeitos de contaminação por fungo negro (mucormicose) são investigados em Goiás. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde,  amostras de exames dos pacientes foram encaminhadas para o Laboratório de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros  (Lacen-GO) e para uma unidade da rede privada. Os resultados ainda são aguardados. 

Os dois pacientes estão internados em Goiânia e são acompanhados pela secretaria Municipal de Saúde. A mucormicose não é transmitida de pessoa para pessoa e por isso não há necessidade de isolamento de pacientes. Casos de infecção por fungo negro têm sido associados à covid-19 e os primeiros casos suspeitos no Brasil surgiram no início deste mês de junho. Os pacientes com covid-19 são mais suscetíveis à doença devido à fragilidade do sistema imunológico.

Mucormicose 

O termo mucormicose é usado para se referir a toda infecção fúngica causada por fungo do filo Glomeromycota, subfilo Mucoromycotina, ordem Mucorales. Mucormicose (anteriormente chamada de zigomicose) é uma infecção fúngica grave, rara, causada por um grupo de fungos denominados Mucorales. Esses fungos vivem em todo o ambiente, particularmente no solo e em matéria orgânica em decomposição, como folhas, pilhas de adubo ou madeira podre.

Indivíduos imunocomprometidos podem adquirir mucormicose quando a pele lesada (corte, raspagem, queimadura ou outro tipo de trauma) ou mucosa entra em contato com os esporos fúngicos no ambiente.


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