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Alunos têm acesso a curso online de robótica com personagens divertidos inspirado no projeto Artemis da Nasa

Robótica é levada a comunidade quilombola de Goiás

07/06/2021, às 14:20 · Por Redação

Estudantes da comunidade quilombola Mesquita, em Cidade Ocidental, no entorno do Distrito Federal (DF) têm acesso ao universo tecnológico  com impressoras 3D, máquinas laser, notebooks, além de robôs, rovers e drones. 

Ao todo, 25 alunos conheceram o caminhão do projeto-piloto, transformado em base lunar. A capota foi transformada em um aeroporto de drones pilotados por um engenheiro de robótica e um instrutor e desenvolvedor de jogos e aplicativos.

Esses profissionais foram responsáveis por guiar os alunos do projeto-piloto Robótica Espacial do Fundo Nacional de Desenvolvimento para a Educação (FNDE) em parceria com a Universidade de Brasília (UnB) e com a Agência Espacial Brasileira (AEB).

O objetivo é promover a inclusão social de crianças e adolescentes. O criador da plataforma, Alex Roger, da empresa de tecnologia BeByte, diz que os alunos não precisam ter conhecimento para acompanhar as atividades. "A plataforma é de autoaprendizagem, intuitiva e fácil de usar", destaca.

O diretor da Escola Municipal Aleixo Pereira Braga, Wesley Ribeiro Martins diz que a visita só é possível porque a comunidade é de área quilombola e todos os adultos acima de 18 anos estão vacinados contra a covid-19.

Tudo é planejado para garantir o distanciamento social e a utilização de máscaras”, comenta. 

Em todo o país 250 escolas são participantes do projeto, que conta com mais de 10 mil estudantes da educação básica de escolas públicas e particulares de 26 estados.

Os alunos têm acesso a um curso online de robótica com personagens divertidos e é inspirado no projeto Artemis, liderado pela Nasa, a agência espacial norte-americana.

“É um ótimo pano de fundo para a criança entender até onde ela pode chegar, desenvolver essa vontade e gerar novos limites”, disse, em nota, Paulo Aragão Ramalho, diretor de tecnologia e inovação do FNDE.

Segundo o chefe de relações institucionais da Agência Espacial, André Barreto, é missão da AEB inspirar novas gerações com temáticas espaciais. "Não temos como ficar de fora do processo de inovação tecnológica que ocorre no mundo, até porque é um processo que não tem mais volta”, disse.

“As crianças e jovens passarão boa parte do tempo aprendendo em uma plataforma digital com capacidade de self-learning [autoaprendizagem] e de simulação, mas, também, interagindo com o professor, que receberá suporte para que consiga conduzir tudo isso”, explica o coordenador pedagógico do projeto, José Carneiro, da UNB.



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