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Goiânia, 29/05/24
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A prisão do dirigente do PT ocorreu após ele se negar a retirar uma faixa do capô de seu carro com a mensagem “Fora Bolsonaro Genocida”

SSP afasta policial que prendeu dirigente do PT em Trindade por faixa contra Bolsonaro

01/06/2021, às 11:10 · Por Eduardo Horácio

O policial militar que prendeu o professor de história e presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) em Trindade, Arquidones Bites Leão, foi afastado de suas funções. O anúncio foi feito pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de Goiás (SSP-GO) no final da noite de segunda-feira, 31, após o caso ter repercussão nacional.

Em nota, a SSP-GO informa que o agente irá responder inquérito policial e procedimento disciplinar para apuração de sua conduta, após classificar o caso como “lamentável”.

“O governo de Goiás, por meio da Secretaria de Segurança, informa que não coaduna com qualquer tipo de abuso de autoridade, venha de onde vier. Assim sendo, todas as condutas que extrapolam os limites da lei são apuradas com o máximo rigor, independentemente do agente ou da motivação de quem a pratica”, completa a nota.

O caso

A prisão do dirigente do PT ocorreu após ele se negar a retirar uma faixa do capô de seu carro com a mensagem “Fora Bolsonaro Genocida”. Vídeos gravados no local mostram que o policial avisou que enquadraria Arquidones na Lei de Segurança Nacional por suposta calúnia ao presidente.

Inicialmente, o professor de história foi levado para uma delegacia em Trindade, mas a Polícia Civil se negou a lavrar a ocorrência. Posteriormente, ele foi levado para a sede da Polícia Federal, em Goiânia, onde prestou depoimento.  O delegado da PF, Franklin Roosevelt decidiu que não cabia enquadrar o dirigente por não existir base legal. Arquidones foi liberado em seguida.


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