Subnotificações podem fazer número de mortes por Covid crescer em Goiás

21/05/2021, às 00:23 · Por Redação

Pelo menos 40 hospitais podem ter casos de óbitos subnotificados por coronavírus (Sars-CoV-2) e um total de 1,3 mil óbitos podem não ter sido contabilizados.

O levantamento é da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) mostrado pelo Jornal O Popular e aponta que as unidades de saúde deixaram de inserir os dados do paciente que morreu de Covid-19 no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep Gripe) ou notifica-los.

Os números apareceram no cruzamento de declarações de óbitos por coronavírus com o notificações do mesmo tipo no Sivep Gripe.

A maioria dos hospitais com problemas nestas situações está em Goiânia. O levantamento com mais possíveis subnotificações é o Renaissance, no Setor Bueno, em Goiânia com 85 declarações de óbito não inseridas nas estatísticas.

O Renaissance garantiu que regularizou os serviços e os casos passaram a ser notificados. Já o Hospital Ortopédico Promed, ligado ao plano HapVida, que possui 69 possíveis óbitos por coronavírus não notificados, garantiu que os registros na unidade são sempre transmitidos por e-mail para a SMS de Goiânia.

Já o Hospital de Campanha para Enfrentamento ao Coronavírus (HCamp) de Goiânia explica que os 57 casos de possíveis subnotificações seriam anteriores a um processo de dupla checagem de rotina realizado pelo Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs).

Covid-19 SES-GO