Alysson Lima se diz ‘humilhado e censurado’ por ex-colegas na Câmara de Vereadores

Em um dos momentos mais favoráveis na Câmara dos Vereadores de Goiânia, o prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB), foi defendido por vereadores da situação e da oposição durante a sessão plenária desta quarta-feira, 8 de maio, após o ex-vereador, agora deputado estadual Alysson Lima (PRB), tentar falar após levar um pedido de Impeachment de Iris. 

Lima se diz “humilhado e censurado” por ex-colegas que negaram a ‘Tribuna Livre’ (espaço destinado aos cidadãos) pra falar sobre o processo de Impeachment que apresentou contra o prefeito Iris Rezende. 

A maioria, pelo placar de 17 x 5 seguiu a orientação do novo líder do prefeito, Oséias Varão (DC), que classificou a iniciativa do ex-apresentador da Record de ‘inconsequente’ e ‘coisa de político que quer aparecer’. ‘Ele (Alysson) está apenas fazendo teatro, palco para promoção pessoal para as eleições de 2020’, argumenta. 

Outros parlamentares como Clécio Alves (MDB), Paulo Magalhães (PSD), Felizberto Tavares (PR) e Paulo Daher (DEM) foram alguns dos que se posicionaram contra dar palanque ao parlamentar - que não é mais vereador. Outros vereadores, a exemplo de Paulo Magalhães (PSD) até defenderam dar voz ao parlamentar, mas antecipou não haver motivo para que o pedido prospere. 

Alysson esteve por dois anos na Câmara em um período de dificuldades de Iris em formatar uma base de apoio. Ao não ser bem recebido, os ex-colegas mandam dois recados: estão dispostos a mostrar coesão na base de sustentação ao prefeito e consideram que a única tribuna legítima do deputado hoje fica na Assembleia Legislativa. 

Os vereadores Lucas Kitão (PSL), Doutora Cristina (PSDB), Welington Peixoto (MDB), Tatiana Lemos (PC do B) e Leia Klebia (PSC) votaram a favor de que o deputado usasse a tribuna. “Saí do local me sentindo envergonhado e humilhado”, disse Alysson. 

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