Assembleia geral unificada reúne comunidade acadêmica de UFG, IFG e IF Goiano

A comunidade acadêmica da Universidade Federal de Goiás (UFG), do Instituto Federal de Goiás (IFG) e do Instituto Federal Goiano (IF Goiano) prepara para o próximo dia 15 de maio assembleia geral unificada contra o corte de verbas realizado pelo Ministério da Educação (MEC). O evento está agendado para as 13 horas, na Praça Universitária, e terá o apoio da Universidade Estadual de Goiás (UEG). Em seguida, haverá o Ato Nacional em Defesa da Educação e da Universidade Pública.

Na semana passada, as universidades e os institutos que compõem a rede federal de ensino tiveram as verbas de custeio bloqueadas. Só na UFG, R$ 32 milhões em repasses deixaram de chegar à instituição, o que pode inviabilizar o ano letivo, além de ações de pesquisa e de apoio estudantil, especialmente aos alunos em situação de vulnerabilidade. 

Em entrevista, o reitor da UFG, Edward Madureira, afirmou que sem os valores a universidade pode não conseguir chegar ao final do ano letivo. Por outro lado, ele rebateu a declaração do ministro da Educação, Abraham Weintraub, de que as instituições seriam palco de “balbúrdia”, ou seja, de eventos inapropriados que desperdiçam o dinheiro público. “Balbúrdia é publicar 4 mil artigos científicos inéditos em revistas do mundo”.

Já o reitor do IFG Goiano, Vicente Pereira de Almeida, afirmou em nota que “as dificuldades financeiras que dificilmente serão superadas com tamanho contingenciamento.”. Segundo ele, a “preocupação central é não prejudicar o andamento das atividades dos nossos alunos”.  

No quinta-feira, 16, reitores que compõem a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições de Ensino Superior (Andifes) se reúnem com o ministro Abraham Weintraub. 

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Técnicos paralisam atividades
No mesmo dia da assembleia geral unificada, técnicos-administrativos em educação da UFG participam da paralisação nacional da categoria. A adesão foi deliberada em encontro realizado ontem, 7, na Reitoria da universidade, no Câmpus Samambaia, e é um protestos às reformas da previdência e trabalhista.

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