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Goiânia, 29/05/24
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Um dos problemas alegados pelos técnicos da Prefeitura no ano passado pela demora na entrega da obra é por ela ser em ambiente urbano e conter a revitalização de calçadas o que, por muitas vezes, gera embate com os moradores

Corredor da T-7 é obra viária com maior atraso em Goiânia

26/04/2021, às 16:23 · Por Redação

Obras do Corredor T-7 na capital já são as mais atrasadas dentre os projetos para a mobilidade urbana já com 6 anos e 2 meses de duração.

Elas começaram 30 dias antes do BRT Norte-Sul, que tem o dobro de extensão e estruturas mais complexas. Mesmo assim devem ser entregues cerca de 6 meses depois do corredor exclusivo.

Isso porque a gestão atual do Paço Municipal estima que a finalização do Corredor T-7, que tem 10,4 quilômetros de extensão, só seja entregue em meados de 2022.

Para o BRT, que começou em março de 2015, a previsão atual é de entrega no final deste ano.

A promessa inicial era que o projeto fosse implantado até o final de 2016. No entanto, hoje em dia o Corredor T-7 está com um total de 60% das obras estruturais prontas, o que inclui serviços de drenagem, pavimentação no lado direito das pistas, revitalização de calçadas e abrigos nos pontos de embarque e desembarque.

Para se ter uma ideia, estão instalados atualmente 30 dos 57 abrigos ao longo do corredor. As novas estruturas são semelhantes às que existem no Corredor Universitário (Rua 10) e chegaram a ser inauguradas pelo ex-prefeito Iris Rezende (MDB) em dezembro do ano passado, com o mesmo quantitativo de abrigos que se tem hoje em dia.

Um dos problemas alegados pelos técnicos da Prefeitura no ano passado pela demora na entrega da obra é por ela ser em ambiente urbano e conter a revitalização de calçadas o que, por muitas vezes, gera embate com os moradores.

Isso porque o calçamento deve ser adequado à Lei de Calçadas acessíveis, feita em 2015, que obriga nivelamento e instalação de piso tátil. Até o final de 2020, a gestão municipal anterior informava que já estavam implantados, ao longo do Corredor T-7, 20.587 metros de calçadas com 447 rampas de acesso a cadeirantes e ainda 19.686,12 metros de piso tátil.

Até o fim de 2020, no entanto, os técnicos apontavam o projeto de “onda verde” pensado para o corredor como inovador para a cidade. Chegou-se a até mesmo a finalizar a instalação dos dutos para a implantação dos cabos de fibra óptica, que farão a conexão do sistema de monitoramento e semáforos inteligentes.

A aquisição da tecnologia e dos equipamentos seriam em uma licitação a parte, até então de responsabilidade da Secretaria Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade (SMT), hoje renomeada para Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM).

Em geral, câmeras e sensores instalados 200 metros antes dos 37 pontos semaforizados detectariam o fluxo de veículos e de pedestres, por meio de contagem, e os dados seriam enviados para um controlador, que os repassaria para a central de semáforos. Esta seria capaz de liberar o sinal verde no ponto em que o fluxo estivesse maior, possibilitando uma maior trafegabilidade na região.

O entendimento do Paço Municipal é que atualmente existe tecnologia capaz de orientar os semáforos automaticamente, sem precisar do repasse de dados e sem controladores, como é a proposta da gestão para o programa Cidade Inteligente.




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