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Goiânia, 29/05/24
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Professor aponta corte de 28,5% nos recursos para o ensino, no Orçamento da União entre 2014 – último ano do governo Dilma – e 2020

País perdeu 57,1% dos investimentos em áreas vitais desde a saída de Dilma, diz professor da UFG

26/04/2021, às 13:42 · Por Redação

Um levantamento do professor Nelson Cardoso Amaral, mestre em física e doutor em educação, da Universidade Federal de Goiás (UFG), publicado no início de abril no site A Terra é Redonda, aponta redução de 57,1% desde a saída da ex-presidente Dilma Rousseff e a gestão do então presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) em áreas vitais, como educação, saúde, cultura, meio ambiente, ciência e tecnologia. 

Embora o governo federal está desembolsando mais para manter o refinanciamento da dívida e forças armadas, o governo restringiu de maneira criminosa as despesas com as 69 universidades federais e institutos federais de educação, ciência e tecnologia, bem como as 38 instituições e dois centros federais de educação tecnológica (CEFETs). O corte foi de 28,5% nos recursos para o ensino, no Orçamento da União entre 2014 – último ano do governo Dilma – e 2020.

Houve, ainda, segundo Amaral, cortes na ordem de 57% entre 2014 e 2021, após a saída da ex-presidente Dilma: 28,5,1% na educação; 21,6% na saúde; 90,2% na cultura; 90% no meio ambiente e 57,1% na ciência e tecnologia. A redução de recursos ultrapassa 57%, entre 2014 e 2021.

 “Foram aplicados valores em torno de R$ 12 bilhões em 2014. E, em 2021, a previsão é de que sejam aplicados R$ 5 bilhões. É uma queda de R$ 6,7 bilhões. Isto representa uma redução de 57,1% nos recursos financeiros aplicados nesta função”, aponta.

O professor lembra que na gestão Michel Temer “houve um recrudescimento dos ideais liberais e houve a implantação de um novo regime fiscal com a aprovação da EC 95, que congelou as despesas primárias – pagamento de salários, água, luz, internet, vigilância, limpeza, terceirizados, aquisição de material de consumo, realizar construções, adquirir equipamentos e mobiliários – por 20 anos”.

 “Com Jair Bolsonaro foi estabelecido como objetivo principal do governo a desconstrução do que foi realizado desde a aprovação da Constituição Federal de 1988”, denuncia. 


UFG Nelson Cardoso Amaral
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