Poder Goiás
Goiânia, 29/05/24
Matérias
Divulgação

Durante pouco mais de uma hora os dirigentes das universidades destacaram os problemas do corte orçamentário que impactam negativamente em aspectos como a assistência estudantil

Reitor da UFG quer educação como política de Estado

17/04/2021, às 15:30 · Por Redação

O reitor da UFG, Edward Madureira, participou do Ciclo de Debates Adufg, há alguns dias, com o tema: “Os impactos do corte orçamentário nas universidades federais para 2021”.

No orçamento aprovado pelo Congresso Nacional o corte gira em torno de 18% e retira cerca de R$ 1 bilhão das universidades na soma total.

O evento on-line teve a mediação do presidente do Adufg-Sindicato, Flávio Alves da Silva, e ainda contou com a presença da reitora da Universidade Federal de Catalão (UFCAT), Roselma Lucchese, e da vice-reitora da Universidade Federal de Jataí (UFJ), Giulena Rosa Leite.

Durante pouco mais de uma hora os dirigentes das universidades destacaram os problemas do corte orçamentário que impactam negativamente em aspectos como a assistência estudantil, já que bolsas de permanência terão que ser cortadas ou reduzidas. “Estamos praticamente inviabilizando uma política que foi construída, de forma muito importante, para reduzir as desigualdades do nosso país”, desabafou Roselma Lucchese.

A vice-reitora da UFJ destacou a atuação das universidades durante a pandemia em ações diretas na área de saúde, produção de equipamentos de proteção individual, entre outros. Giulena Leite também deu ênfase para a preocupação com os impactos na assistência estudantil com o corte orçamentário.

Edward Madureira falou que estamos vivendo um momento em que estamos precisando lutar por coisas óbvias o tempo inteiro. “Até quanto tempo vamos resistir com essa política de desmonte? Todo o aparato que envolve educação, ciência e tecnologia vem sofrendo um declínio que ameaça o futuro da nação brasileira”, afirmou.

O reitor da UFG também defendeu a necessidade de uma política permanente para a educação no país: “Educação tem que ser uma política de Estado, não uma política de governo, só assim a gente poderá fazer valer o que está no Plano Nacional de Educação. Esse debate tem que começar a ser construído agora para que quem vencer as eleições no ano que vem se comprometa com isso”, argumentou Madureira.


UFG Educação
P U B L I C I D A D E