PSD de Vanderlan decide pedir cassação do diploma de Rogério Cruz

O PSD vai entrar como parte interessada nas ações que pedem a cassação do diploma do prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), e que alegam fraude eleitoral na eleição de 2020, vencida pela chapa encabeçada por Maguito Vilela (MDB) que teve Rogério como vice. 

As ações foram impetradas pelo ex-vereador e presidente estadual do PMN, Paulo Daher (que rompeu com o governador Ronaldo Caiado por conta disso), e pelo diretório municipal do partido no início do ano. Agora o diretório metropolitano do PSD deve pedir para entrar como assistente, por se considerar parte interessada. 

A entrada nas ações já estava sendo discutida desde o fim da semana passada, após a saída de 21 auxiliares ligados à cúpula do MDB da prefeitura de Goiânia e, segundo apurado pelo jornal O Popular, foi decidida ontem em reunião entre o senador Vanderlan Cardoso (PSD) e o ex-senador Wilder Morais (PSC) — os dois formaram a chapa que perdeu no segundo turno para Maguito e Rogério. Uma reunião será feita nesta terça-feira, 13, às 17h, com a cúpula do partido para acertar o assunto.

Das ações já em andamento, uma espera a citação e a outra deve seguir para relatoria do juiz-membro do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) Vicente Lopes. Se acatadas pela Justiça Eleitoral, Goiânia pode ter nova eleição para a prefeitura já em 2021. 

Na segunda-feira, 5, após anúncio da saída coletiva de secretários do Paço, o PSD emitiu nota assinada pelos presidentes estadual e metropolitano, Vilmar Rocha e Simeyzon Silveira, respectivamente, criticando o que chamou de “crise político-administrativa” em Goiânia e relembrando que o partido “tentou alertar para uma suposta fraude no processo eleitoral” durante a campanha.

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