Aava Santiago justifica indicação de marido para ser comissionado na Prefeitura

Em post no Twitter, respondendo à jornalista Cileide Alves, a vereadora goianiense Aava Santiago (PSDB) disse que indicou seu marido, o farmacêutico Guilherme Liberato Alves, para ser assessor especial da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) "porque a Prefeitura ia devagar por falta de técnico" quando pediu "acesso aos projetos de assistência farmacêutica". "Avaliei e decidi contribuir com a indicação do Guilherme, que deixou a iniciativa privada a pedido meu, para assumir essa função, mesmo com perda salarial", afirmou. Ele é mestre em Ciências Farmacêuticas e Aava garante que a indicação foi pela qualidade técnica que o companheiro tem - mesmo argumento usado outras milhares de vezes por quem defende qualquer tipo de nepotismo (cruzado ou não) ou algo similiar a nepotismo.

“Mas politicamente para mim é muito bom que seja ele uma pessoa que vai assumir uma área tão importante”, disse a vereadora ao jornal O Popular, que ainda admitiu estar trabalhando para ocupar outras áreas na Prefeitura com "quadros técnicos". Em outro post no Twitter, Aava diz que "independente de quem eu indique ao paço, não muda minha postura de combatividade. Tanto que a indicação já estava feita quando eu assinei a criação da CEI e fiz duras críticas ao prefeito na tribuna". Ela também revelou que "o prefeito ofereceu a todos os vereadores 3 cargos no paço" e ela não indicou inicialmente "porque não é o perfil do meu grupo". Mas voltou a falar da indicação do marido. "Neste caso achei válido, porque quero expandir a atuação na área da saúde pública na câmara, porém, não atrapalha minha autonomia. Assinei a criação de uma CEI depois da nomeação", tuitou. 

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