“Estamos trabalhando no fio da navalha", diz Caiado, ao pedir que goianos redobrem cuidados no feriado

O feriado prolongado de Páscoa coincide com a reabertura de atividades não essenciais. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), informou que, caso haja aumento da ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no estado, o comércio não essencial será fechado por mais 14 dias. A declaração foi dada na quarta-feira, 30, durante uma videoconferência sobre ações de combate à Covid-19. 

Mesmo com os registros recentes da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) indicando estabilização dos números de internações e óbitos, o governador disse que a flexibilização deve receber bastante atenção. “Estamos trabalhando no fio da navalha, no limite mínimo, mas estamos cumprindo com a palavra de reabrir o comércio“, disse Caiado. No dia em que a declaração foi dada, a rede pública de saúde de Goiás registrava ocupação de 94% dos seus leitos de UTI e mais de 200 pessoas aguardavam vaga. 

O procurador-geral de Justiça, Aylton Vechi, que também participou da videoconferência, pediu unificação de ações no combate à pandemia pelas prefeituras goianas. Segundo ele, se cada município adotar modelo diferente pode acabar confundindo a população. Em sua perspectiva, essa homogeneidade de medidas “passa unidade e tranquilidade para a sociedade”. O procurador pediu que os prefeitos de cidades turísticas tenham maior atenção nesse feriado de Páscoa e que façam o possível para evitar aglomerações. 

O Governo de Goiás determinou ponto facultativo nesta quinta-feira, 1º de abril, dia que antecede a Sexta-feira Santa.

---

Goiás Covid-19 Feriado de Páscoa SES Ronaldo Caiado Aylton Vechi