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Alguns materiais estão escassos e a especulação provoca aumentos sucessivos nos preços e falta de garantia de fornecimento

Colapso no aumento de mortes por Covid-19 atinge setor funerário

16/03/2021, às 13:15 · Por Da Redação

A Associação Brasileira de Empresas e Diretores do Setor Funerário (Abredif) fez alerta em carta aberta as mais de 200 empresas nas cidades goianas que faltará materiais para a confecção de urnas. 

Na mensagem da Abredif, o presidente Lourival Panhozzi recomendou que sejam suspensas férias dos funcionários ligados diretamente a toda cadeia de atividade funerária, que cada empresa identifique a capacidade máxima de atendimento diário e que alertem a entidade quando o número de mortes semanais ultrapasse 80% de sua capacidade. 

Wanderley Rodrigues, presidente do Sindicato das Empresas Funerárias, Cemitérios e Crematórios de Goiânia e Região Metropolitana (Sefecc), entidade que reúne 14 empresas na capital e outras 52 nas cidades vizinhas revelou ao Jornal O Popular, que as indústrias começam a sentir a falta de matéria-prima.

Algumas já estariam escassas e a especulação provoca aumentos sucessivos nos preços e falta de garantia de fornecimento principalmente quanto ao MDF, utilizado no painel de madeira, o TNT (tecido não tecido, feito de polipropileno),  aço e produtos químicos.  

“Outro problema é a falta de vacinação dos agentes funerários e coveiros. Na minha empresa, 80% dos 19 agentes contraíram Covid-19 e uma atendente morreu. O risco é muito grande. Eles entram em UTIs, dentro do necrotério e também atendem as famílias”, destaca.


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