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Goiânia, 20/04/24
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Cada UTI sai por R$3.155,00, o que inclui o trabalho de profissionais como médicos intensivistas, enfermeiros, técnicos, fisioterapeutas e uma equipe multiprofissional 24 horas por dia e uma lista de mais de 30 itens obrigatórios

Estado gasta R$ 1,6 milhão por dia com UTIs para Covid-19, aponta jornal

15/03/2021, às 11:00 · Por Eduardo Horácio

A rede estadual de saúde tem o custo diário de R$1,6 milhão com as 519  Unidades de Terapia Intensiva (UTI) atualmente em funcionamento em Goiás.  

Cada uma sai por R$3.155,00, o que inclui o trabalho de profissionais como  médicos intensivistas, enfermeiros, técnicos, fisioterapeutas e uma equipe multiprofissional 24 horas por dia. Soma-se a uma lista de mais de 30 itens obrigatórios para que os leitos atendam pacientes com casos suspeitos ou confirmados de Covid-19. 

O valor representa apenas os custos com manutenção e recursos humanos de acordo com o Jornal O Popular e não contempla os altos custos de implantação que podem chegar a R$ 230 mil por unidade.

No Hospital de Campanha de Goiânia, que estava com 100% de ocupação na noite de domingo (14), por exemplo, são mil colaboradores entre médicos intensivistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem, além de cobertura multiprofissional das equipes de fisioterapia 24 horas, fonoaudiologia, nutrição, psicologia, assistência social e odontologia. 

Desde a sua abertura, em 26 de março de 2020, o HCamp de Goiânia não enfrentou dificuldades ou problemas por falta de mão de obra em suas Unidades de Terapia Intensiva (UTI’s). 

O diretor-geral da unidade,Guillermo Sócrates, explicou à reportagem do Jornal O Popular, que o local chegou à capacidade máxima de leitos e de recursos humanos. “Abrir um leito é complexo. A média de internação tem sido de 12 a 14 dias e existem itens na regulamentação da UTI que precisamos para manter a segurança do paciente crítico como por exemplo materiais para realizar uma traqueostomia”, destaca. 

“O esforço nosso é total: dia e noite trabalhando. Mas precisamos que a sociedade se conscientize também. Não temos médicos, enfermeiros, técnicos, radiologistas e todo o pessoal da área de manutenção dos hospitais na mesma proporção da contaminação hoje”, ressalta Guillermo Sócrates.


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