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Alan Santos/Divulgação
As declarações do presidente vêm após o País registrar 1.786 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas. Goiás registrou recorde de mortes essa semana
Em visita a Goiás nesta 5ª-feira, Bolsonaro pede que brasileiros parem de "frescura" e "mimimi" em questões relativas à pandemia
04/03/2021, às 21:00 · Por Izabella Vilella
Da série “gripezinha”, “e daí” e “todos vamos morrer um dia”, vem aí “frescura” e “mimimi. Os termos foram utilizados pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para criticar as medidas adotadas diante da pandemia de Covid-19 no Brasil. Nesta quinta-feira, 4, ele fez uma série de declarações dando a entender que o fechamento do comércio e o choro pelas vítimas da doença é "frescura" e "mimimi".
O presidente voou de Brasília a São Simão, município situado no sudoeste de Goiás, onde participou, no decorrer da tarde de hoje, da cerimônia de inauguração de um trecho de 172 km da Ferrovia Norte-Sul. O comentário foi feito no evento, durante discurso transmitido pela TV Brasil.
Na oportunidade, Jair Bolsonaro destacou a importância do respeito aos idosos e disse que lamenta as mortes pela doença, mas completou questionando sobre o futuro do Brasil diante das paralisações das atividades econômicas. Ele disse se considerar impotente em seu poder (diante de políticas locais) e pediu para que governadores e prefeitos repensem a política do “fecha tudo”.
O presidente também disse que o seu governo está indo bem na gestão da pandemia e que o Brasil é um dos países que mais vacinam no mundo. Bolsonaro também rebateu comentários feitos nas redes sociais e na imprensa, nos quais pessoas estariam cobrando dele a compra imediata de mais imunizantes contra a Covid-19. “Não tem [vacina] para vender no mundo", refutou.
Uma segunda onda que mais parece um tsunami
As declarações do presidente vêm após o País registrar 1.786 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 261.188 óbitos desde o começo da pandemia. O Brasil registrou 74.285 casos confirmados em 24 horas e 10.796.506 de contaminados desde março do ano passado.
Por sua vez, Goiás registrou 63 mortes pela doença nas últimas 24 horas. Também foram registrados 3.742 novos contaminados. Desde o início da pandemia causada pelo novo coronavírus e suas variantes, foram confirmados 408.707 casos de Covid-19 em Goiás. O estado teve recorde de óbitos na última quarta-feira, 3, quando registrou 169 vidas perdidas.
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