Recém filiado ao PSD de Goiás, Meirelles fala em Senado

O secretário da Fazenda do Estado de São Paulo, Henrique Meirelles, tem dito a aliados que se filiou ao PSD com planos disputar o Senado nas eleições do ano que vem com o objetivo de “ajudar Goiás” e cumprir um papel no Legislativo que lhe foi dado nas eleições de 2002, quando se elegeu deputado federal pelo Estado, mas assumiu a presidência do Banco Central e não chegou a exercer o mandato. 

“(As lideranças do PSD) acham que seria um excelente momento para que eu me candidatasse ao Senado por Goiás. Tenho tido uma vida no Executivo e achei que, de fato, uma experiência legislativa seria interessante. Acho que posso fazer muita coisa pelo Estado e cumprir aquilo que o povo goiano, já como deputado, votou em mim para fazer”, afirmou ao jornal O Popular. 

Ao ser questionado sobre a aproximação do seu novo partido com o governo estadual, Meirelles lembra que o governador Ronaldo Caiado (DEM) e o então prefeito de Anápolis Ernani de Paula foram os primeiros a convidá-lo para voltar ao Brasil e entrar na política lá em 2001, quando ele morava nos Estados Unidos e presidia o Bank of Boston. “Tenho uma boa relação com ele. Venho acompanhando os esforços do governo em Goiás e a impressão que eu tenho é a de que está indo bem. Existe uma aproximação e acho que essa aliança seria natural.”

Meirelles afirma que, apesar do interesse, a decisão sobre candidatura é “para daqui um ano” e depende do avanço de conversas que retomará com lideranças locais. Ele também diz que tem compromisso de ficar no governo de João Doria (PSDB) pelo menos até o período de desincompatibilização - ou seja, até abril de 2022. 

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