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Fátima Gavioli, secretária de Educação: relação com professores cada vez mais desgastada

Caiado, 100 dias, repete erros de Marconi na educação e mantém relação espinhosa com professores

10/04/2019, às 00:03 · Por Diene Batista

Embora reforce em seus discursos que Goiás, em seu mandato, vai trilhar um caminho diferente daquele dos governos marconistas, o governador Ronaldo Caiado (DEM) repete, em muitos aspectos, os vícios de Marconi Perillo (PSDB). A relação com educadores goianos é um desses casos. 

A nova gestão estadual completa 100 dias em meio a uma paralisação que começou tímida, mas que ganhou força. Professores reivindicam o pagamento do salário de dezembro de 2018, adiado sucessivamente por Caiado e pela secretaria de Economia, Cristiane Schmidt, numa tentativa de desgastar ainda mais o tucanato e conseguir ajuda do Governo Federal. A categoria também pede o pagamento do mês de março e do auxílio alimentação. 

O democrata ainda mandou fechar o tradicional Instituto de Educação de Goiás (IEG), no Setor Leste Universitário, desalojando alunos e funcionários docentes e administrativos. Todo o desgaste aconteceu para satisfazer o que parecer ser a obsessão do democrata: promover – para usar as suas palavras – uma “assepsia” da gestão estadual, com, por exemplo, corte de custos. Mas levar às decisões tão a ferro e fogo pode custar um desgaste irreversível à imagem do democrata. 

Caiado ainda incorreu em um erro que nem mesmo Marconi foi capaz: a escolha da secretária da pasta, Fátima Gavioli. Paranaense radicada em Rondônia desde a década de 1980, ela se somou à legião de estrangeiros que ocupam o secretariado do democrata. Caiado, portanto, deixou de lado intelectuais goianos que conhecem as peculiaridades do Estado.  



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