Os desafios de Romário Policarpo à reeleição na Câmara

Visto como um dos favoritos na disputa pela presidência da Câmara Municipal de Goiânia, o atual mandatário Romário Policarpo (Patriota) ainda precisa consolidar o apoio principalmente da maior bancada eleita que é o MDB, com seis assentos.  

O grupo do vereador conta hoje com 21 dos 35 votos, mas trava uma disputa interna com o partido do prefeito eleito Maguito Vilela, que ainda não demonstra unidade. Metade da bancada almejam o posto: Clécio Alves, Anselmo Pereira e Gian Said.

Outro grupo, segundo apurou a jornalista Elisama Ximenes de Popular, contaria com 14 parlamentares, possui nomes como o de Lucas Kitão (PSL), Sabrina Garcêz (PSD) e novatos. Ninguém se declarou candidato à chefia da mesa ainda, mas alguns já são cotados.

Outro impasse ocorre porque seria interessante para o Paço Municipal ter correligionários do prefeito eleito, Maguito Vilela (MDB), nas presidências das duas principais comissões da Casa.

Trata-se da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) e da Comissão Mista. O interesse seria porque as duas são determinantes para a chegada de projetos que são cruciais para a administração, como as atualizações do Código Tributário, Plano Diretor e outros.

 Com dois vereadores do MDB nas presidências de duas comissões tão importantes, os emedebistas que postulam a presidência da Casa teriam de abrir mão. É nesse ponto que há divergências. Contudo, caso o plano siga este roteiro, o nome de Policarpo se fortalece, apesar de ele evitar falar sobre o assunto.

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Câmara de Vereadores de Goiânia Romário Policarpo MDB