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Goiânia, 29/05/24
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Agência Brasil

Na avaliação do deputado federal José Nelto (Podemos), esse modelo favorece os ricos e sugere que haja mudanças para evitar concentrações de partidos

Deputados goianos apostam no retorno das coligações partidárias

09/12/2020, às 09:19 · Por Pedro Lopes

Com a dificuldade de pequenos partidos emplacarem por si só, a expectativa de deputados federais e estaduais goianos é que a regra que barrou coligações proporcionais seja revogada até as eleições de 2022. A regra valeu pela primeira vez neste ano e políticos já suspeitam de consequências negativas nos próximos dois anos. Uma delas é sobre a dificuldade de compor chapas. 

Na visão do líder do Governo na Assembleia Legislativa de Goiás, Bruno Peixoto (MDB), a tendência é permitir as coligações. "Se não forem permitidas, todos vão buscar os grandes partidos, vai ter uma concentração muito grande e os partidos pequenos vão acabar”, afirma. 

Os efeitos da rega atual nas próximas eleições é estreitar a entrada de novas siglas. Isso porque terá acesso ao fundo partidário e tempo de rádio e TV apenas a partidos que alcançarem 2% dos votos válidos para deputado federal, além de pelo menos 11 cadeiras de deputado federal entre 9 estados do país. 

Na avaliação do deputado federal José Nelto (Podemos), esse modelo favorece os ricos e sugere que haja mudanças para evitar concentrações de partidos. “Não podemos permitir que somente os ricos façam parte da eleição ou tenham chances de vencer”, disse. 


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