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Marcelo Camargo/Agência Brasil

Ministra Damares Alves: muita polêmica e nenhum serviço prestado a Goiânia

Câmara aprova título de cidadania para ministra Damares Alves

04/04/2019, às 14:00 · Por Eduardo Horácio

A Câmara Municipal de Goiânia aprovou nesta quinta-feira, 4, decreto que concede título de cidadã goianiense para a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves. A proposta foi apresentada pelo vereador Dr. Gian Said (PSB) e aprovada por 25 votos favoráveis e dois contrários.

Os únicos votos contra a concessão do título à foram dados por Tatiana Lemos (PCdoB) e Andrey Azeredo (MDB). A vereadora argumentou que a ministra não tem trabalho que justifique tal honraria. “Damares não prestou nenhum tipo de serviço relevante à Goiânia”, ponderou.

A iniciativa de conceder o título à ministra Damares Alves é da chamada bancada evangélica da Câmara Municipal. Os vereadores Ozeias Varão (PSB), Rogério Cruz (PRB) e Leia Klébia (PSC) manifestaram apoio à iniciativa do colega Dr. Gian Said. Assim como a ministra, todos são membros de igrejas evangélicas.

Polêmicas

Entre os ministros do governo de Jair Bolsonaro, Damares Alves é uma das mais conhecidas por declarações polêmicas tanto no período em que está à frente do ministério quanto por declarações antigas em vídeos recuperados. Ela sofreu muitos críticas por comemorar sua posse afirmando que estava começando a era em que “menino veste azul, menina veste rosa”.

Damares também teve de se explicar ao afirmar que na Holanda é recomendado masturbar meninos à partir dos sete meses de idade. Também é dela a declaração de que os evangélicos deixaram a Teoria da Evolução “entrar nas escolas”. Outro vídeo de Damares, do período em que ministrava palestras em igrejas evangélicas, gerou polêmica. Nele, ela afirmava que muitos hotéis fazendas serviam de fachada para “turistas ir transar com animais”. 


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