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SMS deve publicar portaria com a nota técnica na qual vai constar o protocolo com as obrigações a ser cumpridas pelas escolas para permitir a reabertura das mesmas

Cmeis de Goiânia não voltam a funcionar em 2020

16/10/2020, às 08:30 · Por Pedro Lopes

As aulas nos Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) devem voltar apenas em 2021. Mesmo com a liberação do Centro de Operações Emergenciais de Enfrentamento ao Coronavírus (COE - Municipal) para funcionamento de berçários e escolas de educação infantil, as unidades não teriam condições de cumprir o rodízio de alunos, já que a capacidade máxima permitida é de 30% do total de matriculados, além disso as medidas trariam custos maiores do que a rede particular para um número de crianças atendidas de cerca de 33 mil.

Outro ponto seria de que a Secretaria Municipal de Educação (SME) teria que contratar servidores para substituir aqueles que estão afastados devido a pandemia por estarem contaminados pela COVID-19 ou por estarem no grupo acima de 60 anos ou portadores de comorbidades. “O retorno das atividades é um assunto complexo e os principais envolvidos devem ser ouvidos, os pais e profissionais da educação”, comentou o secretário municipal de educação (SME), Marcelo Costa. 

A promotora de Justiça, Maria Bernadete Ramos Crispim, que acompanha as discussões envolvendo a retomada das aulas na esfera municipal vai oficializar a SME nesta quinta-feira (15) para saber os motivos para a pasta não abrir junto com a rede particular as unidades de ensino infantil. “Quero saber quais as justificativas técnicas da secretaria antes de emitir uma posição”, explicou a promotora.

Até sexta-feira (16), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) deve publicar uma portaria com a nota técnica na qual vai constar o protocolo com as obrigações a ser cumpridas pelas escolas para permitir a reabertura das mesmas. O documento será um pouco diferente do elaborado pelo COE estadual, mas a pasta garante que são diferenças pontuais. Algumas pessoas teriam se posicionado na reunião contra a reabertura neste momento da epidemia.

O superintendente de Vigilância em Saúde de Goiânia, Yves Mauro Ternes, explica que além da questão econômica das escolas infantis foi avaliada a situação dos pais, que precisam retomar as atividades profissionais presenciais e não têm onde deixar os filhos menores. “Em duas semanas uma nova avaliação do cenário epidemiológico será realizada e a medida poderá ser refeita dependendo de a curva de transmissão da doença mudar”, ressaltou.


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