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Goiânia, 29/05/24
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O segundo quadrimestre deste ano (maio a agosto) foi fortemente marcado pela reabertura gradual do comércio, após rígidas medidas de distanciamento social decretadas pelo Governo do Estado

Emocionado, Iris Rezende faz sua última prestação de contas na Câmara

22/09/2020, às 18:38 · Por Pedro Lopes

O prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB), realizou nesta terça-feira, 22, sua última prestação de contas antes de concluir seu quarto mandato no próximo dia 31 de dezembro. A oportunidade virou uma grande homenagem aos 62 anos de vida pública de Iris. Um a um, os vereadores agradecem pela gestão e pela trajetória ímpar do prefeito.

Comandada pela Comissão Mista, a prestação foi relativa ao segundo quadrimestre do ano. Logo no início da fala ele disse que a reunião seria remota, mas fez questão de ir à Câmara, onde iniciou sua carreira, para fazer essa última prestação de contas. Ao final, foi aplaudido de pé por todos os presentes e chorou. "Vocês me fizeram chorar".

 ntes, o presidente da Câmara Romário Policarpo (Patriotas) agradeceu a presença de Iris Rezende na Casa e teceu elogios ao prefeito. O parlamentar disse que deve sua carreira política ao atual prefeito e agradeceu pelo diálogo com a casa. Até esta segunda-feira, 21, a prestação estava marcada para ocorrer por meio da plataforma de reuniões virtuais.

"O senhor é inspiração da vida pública de Goiânia e de Goiás", disse Dra. Cristina, que faz oposição ao prefeito. "A gente fica feliz com o depoimento do senhor, prestação de conta mais que perfeito e ao mesmo tempo a gente fica triste pelo senhor não der continuidade a esse belíssimo trabalho", disse Tiãozinho Porto (MDB).

Resultado

O segundo quadrimestre deste ano (maio a agosto) foi fortemente marcado pela reabertura gradual do comércio, após rígidas medidas de distanciamento social decretadas pelo Governo do Estado. A economia goianiense reflete esse período de adaptação e retomada das atividades industriais, comerciais e de serviços.

As receitas obtidas pela Prefeitura de Goiânia somaram R$ 3,89 bilhões de janeiro a agosto de 2020. Deste total, R$ 1,29 bilhão são provenientes de impostos, taxas e contribuições de melhoria e R$ 1,84 bilhão são referentes a transferências de recursos do Estado e da União. 

Em comparação com o mesmo período de 2019, quando o total arrecadado pela Prefeitura foi de R$ 3,34 bilhões, a receita apresentou um crescimento real de 13,63% (descontada a inflação do período) e uma evolução nominal de 16,40% (sem considerar a inflação). 

As despesas totalizaram R$ 3,51 bilhões até o mês de agosto. Em comparação com o ano passado, o total de despesas apresenta um aumento real de 9,06% e nominal de 11,72%. A evolução nas despesas se deve principalmente às medidas de enfrentamento à pandemia provocada pelo novo coronavírus, que exigiram a ampliação do número de leitos de UTI e enfermaria, contratação emergencial de profissionais de saúde, além de distribuição de cestas básicas e ampliação das ações de acolhimento a pessoas em situação de rua.

As despesas com ações e serviços públicos de saúde somaram 19,60% do total da receita de impostos líquida e do montante de transferências legais. O percentual está acima do limite mínimo estabelecido pela Constituição Federal para aplicação em saúde, que é de 15%.

Em educação, a Prefeitura de Goiânia investiu 25,67% do total das receitas que compõem a base de cálculo para aplicação em ações que visem a manutenção e desenvolvimento do ensino. O valor também é superior ao limite mínimo determinado pela Constituição, que é 25%. 

Já o percentual das despesas com pessoal e de endividamento do Município são calculados sobre o total da receita corrente líquida, que é o montante arrecadado pela Prefeitura nos últimos 12 meses. Em agosto de 2020, a receita corrente líquida somou R$ 5,17 bilhões. O total de despesas com pessoal foi de R$ 2,21 bilhões, o que representa 42,75% da receita. O valor está abaixo do teto estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que fixa em 54% o limite máximo para o comprometimento das receitas com gastos de pessoal. 

A dívida consolidada do Município foi calculada em R$ 1,45 bilhão no segundo quadrimestre. O número representa 28,15% da receita corrente líquida. De acordo com o Senado, que tem a competência legal de fixar limites globais para o montante da dívida consolidada de cada nível de governo, o endividamento dos entes municipais não pode ser superior a 120%.

O resultado primário do segundo quadrimestre de 2020 aponta para um superávit da ordem de R$ 250 milhões. A meta de resultado primário prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias era de R$ 15 milhões, o que demonstra o compromisso da Prefeitura de Goiânia em assegurar o equilíbrio nas contas públicas, com responsabilidade e austeridade, e reforça o cumprimento de todas as metas fiscais no período.


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