Reitor da UEG vai resistir ou vai renunciar?

O Conselho Universitário (CsU) da Universidade Estadual de Goiás (UEG) deve deliberar nesta quarta-feira, 27, sobre uma sugestão de renúncia para o reitor Haroldo Reimer, e uma moção de desconfiança em desfavor dele. Apesar disso, entretanto, Haroldo tem dito que não vai renunciar tão facilmente. 

A CGE e o TCE apontam irregularidades na gestão dele. Uma licitação para compra de cadeiras e mesas para portadores de necessidades especiais, e carteiras universitárias, com valor estimado de R$ 2,7 milhões é alvo do TCE. O mesmo tribunal aponta que ele homologou o resultado de um concurso antes do fim do inquérito policial, o que não poderia ser feito. 

Em outra possível irregularidade, a então chefe de gabinete da reitoria, Juliana Almada, assumiu como reitora em exercício, mesmo com o regimento geral da UEG dizendo que isso é ilegal (apenas um pró-reitor poderia assumir), fora as polêmicas de parentes de diretores da instituição recebendo bolsas mensais do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), do governo federal.

Se, no entanto, Haroldo mudar de ideia e renunciar, o governo Ronaldo Caiado (DEM) tem de designar um interventor para ficar 60 dias úteis no cargo. 

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