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Goiânia, 29/05/24
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Em vez de tratar bem, Bolsonaro só tem se afastado de Rodrigo Maia, o que é ruim para Caiado e para o DEM

Possível implosão do governo Bolsonaro é mais um alerta para Caiado: a solução é aqui

25/03/2019, às 00:00 · Por Eduardo Horacio

Nos últimos dias, o mercado financeiro, analistas e até mesmo políticos passaram a achar mais provável uma implosão do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL), dada a inabilidade para lidar com o Congresso, especialmente com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM). Já há quem diga que as reformas, no minímo, atrasarão muito; outros, mais pessimistas, acham que elas nem sairão mais. A relação amistosa do DEM com Bolsonaro, algo defendido principalmente pelo DEM de Goiás, tornou-se ainda mais complicada. 

Diante de todo esse quadro de possível implosão, o alerta para o governador Ronaldo Caiado (DEM) é redobrado: ou ele resolve a crise financeira com soluções caseiras, sem esperar muito da União, ou também vai se dar mal. Esperar por ajuda federal, seja qual for o inquilino do Palácio do Planalto, é um bônus.  Em geral a União não gosta de ajudar os Estados porque cria uma bola de neve sem fim - e se ajuda um, por lei tem que ajudar os demais. 

Portando é cada vez mais prudente o Estado tentar resolver seus problemas por conta própria. Alcides Rodrigues (PRP), por exemplo, não contou com ajuda federal, diferentemente de Marconi Perillo (PSDB) que, em seu terceiro mandato de governador (2011-2014) teve mais de R$ 10 bilhões de dinheiro federal investido em Goiás (quando a presidente era Dilma Rousseff) ou de Maguito Vilela (MDB), que teve a dívida de Goiás renegociada a um preço alto (exigido pelo governo federal): a privatização da usina de Cachoeira Dourada.

Vários atores políticos já apresentaram a Caiado planos de como aumentar a receita rapidamente, sem aumentar a carga tributária, e diminuir os incentivos fiscais da forma correta, gerando rapidamente um reequilíbrio das contas públicas. Caiado precisa ouvir mais os santos de casa, ainda que siga achando que eles não fazem milagre. 


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