Medidas restritivas em Goiás pouparam a morte de 3,4 mil pessoas

Até 3,4 mil pessoas poderiam ter morrido em Goiás caso as medidas restritivas de isolamento social não tivessem sido aplicadas no início da pandemia. A estimativa é de um estudo da Universidade Federal de Goiás (UFG), que vem acertando em suas previsões com base em modelos estatísticos. 

O grupo envolvido na pesquisa  acertou  na previsão de cenários de avanço do novo coronavírus (Sars-CoV-2) em Goiás, incluindo número de mortes futuras, que se mostraram reais. A modelagem desenvolvida por eles em abril acertou o dia em que Goiás registraria uma quantidade de mortes na faixa de 100 e 150.

O cálculo foi feito com base em projeções comparativas com o período anterior ao decreto estadual impondo medidas restritivas em 13 de março.

“São mais de 3 mil goianos que devem a vida a esse esforço da sociedade. Mas outra conclusão do estudo é que todo aquele esforço de março e abril já foi exaurido, precisa ser renovado, porque nossos índices de isolamento estão baixos demais e estamos diante de uma sobrecarga no sistema hospitalar”, alertou o professor e biólogo Thiago Rangel, do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFG. 

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