Atlético sugere que CBF empreste dinheiro para erguer clubes no pós-pandemia

Há dois meses parado, o Atlético Goianiense é o clube goiano que segue firme na defesa para o retorno das atividades esportivas em Goiânia, a princípio para a realização de treinamentos. 

O rubro-negro já elaborou um protocolo para dar segurança aos jogadores e comissão técnica no CT do Dragão, e espera o aval das autoridades sanitárias além de um postura mais contundente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) além de um protocolo especial de prevenção a Covid-19. 

O presidente do Conselho Deliberativo do Atlético, Jovair Arantes, cobra subsídios as equipes. “Acho que a CBF está quase toda omissa. De certa forma ela está se eximindo de algumas responsabilidades que são importantes assumir neste momento. Até hoje, por exemplo, não saiu o protocolo dela”, afirmou a rádio Sagres 730.

“Fizeram uma doação pequena (às séries C e D), e agora é preciso acenar os times das séries A e B. É uma entidade que tem um bom capital depositado em conta, então a CBF poderia fazer muito bem em sistema de empréstimo. Emprestar uma quantidade específica para cada clube pagar um pouco das contas. Nós estamos com dificuldade no Atlético, o Goiás e o Vila também", desabafa. 

Na visão do dirigente, mesmo sem o protocolo oficial da entidade, os clubes têm condições de garantir a segurança dos atletas nos centros de treinamentos. “Acredito no distanciamento social, ficar o mais longe possível do perigo, mas fazer as coisas com segurança. Quando falamos para o Atlético treinar e voltar à prática é porque nós temos segurança de que os protocolos no clube serão cumpridos. E se voltar o futebol também, tem que ser com cuidados, não podemos sair por aí fazendo aventura e colocar os jogadores em risco", destaca. 

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