Mapa interativo do TCE-GO mostra situação precária em rodovias goianas

Ferramenta que está disponível no Observatório do Cidadão do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO) permite verificar as condições em que se encontram as rodovias goianas pavimentadas. A intenção é que a ferramenta permita, a partir de futuras vistorias, comparativos periódicos da situação das rodovias. Confira aqui.   

Com um único toque no mapa, é possível checar defeitos que possam trazer riscos à segurança dos usuários nas estradas. Clicando nos trechos indicados no mapa, aparecem fotos dos problemas que foram detectados durante fiscalização. Os dados também podem ser acessados por meio de filtros relativos ao trecho ou à rodovia escolhidos.

As vistorias foram iniciadas em 20 de fevereiro deste ano, a pedido do conselheiro Sebastião Tejota, tendo, ao final, alcançado mais de 5,5 mil quilômetros fiscalizados (98 trechos), atingindo 40% da malha rodoviária asfaltada do Estado. Dos problemas identificados, 69% se referem a panelas (buracos); 23,9% a afundamentos; 6,7% a erosões e 0,4% a deslizamentos de terra.

O trecho mais comprometido fica na GO-070 entre Itapirapuã e Matrinchã, onde a incidência de buracos chega a 98,5%. Na GO-178, de Itarumã a Itajá, 85,6% apresentaram panelas. A maior quantidade de erosões relevantes (oito) foi verificada em trechos da GO-080, entre Goianésia e Jaraguá, e da GO-237, entre Niquelândia e Muquém. Também foi grande a incidência na GO-060, Firminópolis-Iporá: sete erosões.

Desde o início de 2019, quando assumiu a relatoria da Goinfra, Tejota deu início a uma série de ações de fiscalização da malha viária do Estado. Essas inspeções foram repetidas em 2020, permitindo a elaboração desse diagnostico situacional.

De acordo com o secretário de Controle Externo do TCE-GO, Vitor Gobato, essa atuação contemporânea é uma inovação e possibilita ao cidadão e ao próprio Estado acompanhar a situação das rodovias. “A população precisa conhecer os trechos que representam risco de acidentes e fatalidade. Os dados são importantes também pela questão econômica, uma vez que o escoamento de produtos fica comprometido, aumentando o preço do frete, gerando desperdício e trazendo prejuízos ao produtor e ao transportador”, destaca.

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