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Caiado analisou em entrevista à rádio CBN a mudança no tom do discurso do presidente da República, Jair Bolsonaro

Caiado afirma que coronavírus não pode ser 'tratado como um Fla x Flu'

01/04/2020, às 11:20 · Por Pedro Lopes

O governador Ronaldo Caiado (DEM) analisou nesta quarta-feira, dia 1º, a mudança de tom do presidente Jair Bolsonaro em seu pronunciamento e ressaltou que a hora é de união entre os poderes constituídos, além de governadores e prefeitos. “Tem que haver um somatório de esforços para que haja capilaridade das ações. Não é hora de acharmos culpados, mas de achar soluções”, disse em entrevista à rádio CBN. 

Na oportunidade, o democrata concluiu que ficou evidente a mudança no discurso do Governo Federal em relação ao enfrentamento da pandemia. Para o goiano, o presidente percebeu a necessidade de ouvir entidades e que não cabe, em uma situação tão delicada como a que estamos enfrentando, que governantes adotem posturas que incitem a ansiedade e inquietude da população.

“Não podemos tratar o coronavírus como um Fla x Flu, colocando em um ‘time’ aqueles que são a favor da quarentena e, de outro lado, aqueles que são favoráveis da liberação, isolando apenas os idosos, como se isso fosse fácil, como se tivéssemos uma ‘mão mágica’. Estão todos no mesmo time, porque essa pandemia é algo que nunca nossa geração havia visto”, alertou.

Ronaldo Caiado destacou ainda que o momento clama por medidas rápidas e certeiras, embasadas em parâmetros técnicos e científicos, implementadas por meio da união entre os poderes constituídos, além de governadores e prefeitos. “Estamos perdendo tempo. Já se foram três meses, prazo em que poderíamos ter nos aparelhado mais para essa crise, com a aquisição de EPI’s [equipamentos de proteção individual] montando hospitais de campanha e disponibilizando novos leitos, o que nos permitirá liberar, com mais tranquilidade, a população para retomar a sua rotina”, pontuou.

Por fim, o governador destacou as medidas que vem adotando e lembrou que Goiás foi um dos primeiros Estados no Brasil decretar a quarentena, mesmo sem um caso sequer de Covid-19. “Construímos um hospital com 222 leitos, 100% para pacientes com coronavírus, com toda uma equipe médica e estrutura adequadas.” Tais medidas se refletem no bom desempenho do Estado para contenção da doença, muito atrás por exemplo de São Paulo, epicentro do coronavírus no País.


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