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Foto: DivulgaçãoCaiado e Iris estão entre os primeiros do Brasil a decretar decreto emergencial ainda na semana passada
Diferente de Bolsonaro, Caiado e Iris crescem na crise do coronavírus
17/03/2020, às 03:11 · Por Eduardo Horacio
Bem diferente do comportamento do presidente Jair Bolsonaro e do ministro Paulo Guedes, o governador goiano Ronaldo Caiado (DEM) e o prefeito de Goiânia Iris Rezende (MDB) têm tudo para saírem bem da crise do Covid-19 (novo coronavírus). Ambos estão colocando o Goiás e Goiânia de quarentena à revelia do Governo Federal.
Caiado e Iris estão entre os primeiros do Brasil a decretar decreto emergencial ainda na semana passada (quando 90% dos prefeitos e governadores nem sonhavam admitir isso) e agora saíram novamente na frente ao forçar uma semi-quarentena dos goianos, com escolas fechadas (em todos nos níveis), feiras suspensas, zoológico e Mutirama fechados, limpezas constantes de ônibus, rodoviárias fechadas, autorização para home-office no que é possível no serviço público e, principalmente, comércio restrito, incluindo shoppings (a partir de quinta-feira, 19).
Caiado e Iris também pediram à Infraero para fechar o aeroporto de Goiânia, mas aguardam a resposta do inoperante governo federal. Não dá pra esperar o vírus aparecer, quando ele dá sinais numa localidade, é porque ele já circulou bastante – os especialistas dizem que sua propagação é até dez vezes mais forte do que um vírus comum.
Todos os virologistas e epidemiologistas são unânimes em dizer: melhor uma quarentena de 15 a 60 dias agora, bem no início da propagação do vírus em Goiás, do que projetar um caos completo e colapso sem prazo determinado, como na Itália.
Sobre o prejuízo que a paralisação pode provocar na economia, Goiás poderá sair em situação privilegiada do restante do país e Caiado e Iris saírem maiores da crise. “Quanto mais nós diminuirmos os casos de contaminação do coronavírus, mais cedo nós recuperaremos a economia do Estado de Goiás”.
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