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Rubens Otoni afirma que prioridade do partido em Goiás é eleger três deputados federais e indica que candidatura ao governo pode ser construída fora da sigla
PT pretende ampliar bancada federal em 2026
25/11/2025, às 17:05 · Por Redação
O deputado federal Rubens Otoni (PT) afirmou que o partido não abrirá mão de sua chapa proporcional para viabilizar uma candidatura própria ao governo de Goiás em 2026. Segundo ele, a prioridade da sigla é ampliar a representação na Câmara dos Deputados, objetivo que, na sua avaliação, exige manter todos os pré-candidatos federais na disputa.
Em entrevista ao Jackson Abrão Entrevista, do jornal O Popular, Otoni disse que o Partido dos Trabalhadores trabalha para eleger três deputados federais nas próximas eleições e que a estratégia passa pela preservação de nomes já competitivos — entre eles, a deputada Adriana Accorsi e o ex-reitor Edward Madureira, suplente da federação Brasil da Esperança.
“Nós não podemos desmontar a nossa chapa de deputado federal”, afirmou. “Para aumentar essa representação, eu, Adriana Accorsi e Edward Madureira devemos continuar sendo candidatos”.
O parlamentar reconheceu que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá um candidato ao governo do Estado, mas destacou que esse nome não precisa ser do PT. Segundo ele, a construção da chapa majoritária deve envolver aliados que defendam a reeleição presidencial.
“Nós queremos que essa candidatura represente não apenas o PT e a federação, mas outros segmentos e partidos que tenham o mesmo entendimento sobre a importância de garantir a continuidade do presidente Lula”, disse Otoni.
A menção à possibilidade de o PT apoiar outra sigla ocorre em meio ao cenário que inclui, nas pesquisas recentes, a deputada Adriana Accorsi como nome lembrado para a disputa majoritária. Otoni, contudo, reiterou sua defesa da reeleição dela à Câmara.
Sobre hipóteses de aliança com o ex-governador Marconi Perillo (PSDB), o deputado disse que, até aqui, o tucano não demonstra interesse. “Ele já falou que não tem interesse nesse apoio. Então, Marconi não cabe nessa discussão, a não ser que mude de opinião. Nós somos do diálogo e queremos dialogar com todas as lideranças”, afirmou.
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