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Governador segue internado no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, após intervenção no coração considerada bem-sucedida
Caiado evolui bem após ablação e permanece em observação no Vila Nova Star
25/11/2025, às 10:49 · Por Redação
O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) segue internado no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, após passar por um procedimento de ablação por cateter para tratar fibrilação atrial. A intervenção ocorreu nesta segunda-feira (24) e, segundo nota oficial do governo estadual, foi considerada bem-sucedida.
Caiado recebeu visitas de familiares, incluindo as três filhas e a primeira-dama, Gracinha Caiado. O secretário estadual de Saúde, Rasível Santos, esteve com o governador e relatou que ele se recupera bem, se alimentou normalmente, despachou assuntos administrativos e chegou a atender ligações. Conforme o jornal O popular, o vice-governador Daniel Vilela (MDB) conversou por telefone com o chefe do Executivo.
A equipe médica é liderada pela cardiologista Ludhmila Hajjar. De acordo com o boletim divulgado pelo governo, não houve intercorrências. O texto informa que houve “restauração do ritmo cardíaco normal e estabilidade hemodinâmica durante todo o procedimento”. O governador está “bem disposto, respirando espontaneamente, clinicamente estável e com evolução pós-operatória favorável”.
A nota informa ainda que Caiado permanecerá em observação por algumas horas, conforme protocolo de recuperação, com previsão de alta condicionada à evolução clínica.
Procedimento
Ao jornal O Popular, o cardiologista Aguinaldo Freitas Júnior, que é professor da Universidade Federal de Goiás (UFG), explicou que a fibrilação atrial é uma das arritmias mais comuns e pode atingir diferentes faixas etárias. Ela provoca batimentos cardíacos irregulares, o que aumenta o risco de formação de coágulos que podem causar AVC, infarto ou obstruções arteriais.
Segundo o médico, o tratamento inicial é feito com medicações anticoagulantes e antiarrítmicas. Pacientes que não respondem bem passam a ser candidatos à ablação, procedimento que utiliza cateteres finos introduzidos pelas veias — geralmente pela virilha — até o coração. O equipamento mapeia a atividade elétrica do órgão e identifica os focos da arritmia, que então são cauterizados.
Freitas afirma que se trata de uma intervenção minimamente invasiva e com riscos reduzidos. “Nas próximas 24 ou 48 horas, esse paciente já retorna para as suas atividades habituais”, explica. Ele acrescenta que o histórico cardíaco do paciente não aumenta o risco da ablação e que o método busca eliminar ou reduzir de forma expressiva a incidência da arritmia.
Boletim Médico Ronaldo Caiado Goiás,



