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Goiânia, 26/11/25
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Gusttavo Lima encerrou a segunda noite do Caldas Country Festival

As reações de Gusttavo Lima e do público no Caldas Country após a prisão de Bolsonaro

24/11/2025, às 21:48 · Por Redação

 O encerramento do segundo dia do Caldas Country Festival 2025, na noite de sábado, 22 de novembro, em Caldas Novas, carregava um peso político incomum juntamente com a chuva que desabou já na madrugada de domingo. O show do cantor Gusttavo Lima aconteceu apenas um dia após a notícia da prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), um evento que historicamente teria provocado uma reação mais efusiva do sertanejo, conhecido por seu apoio público e estridente a pautas conservadoras.

No entanto, o que se viu no palco foi uma reação contida e simbolicamente minimalista. O "Embaixador" se limitou a hastear uma bandeira do Brasil – um gesto que, embora carregado de significado em seu contexto político, foi notavelmente menos incisivo do que as manifestações passadas. Em edições anteriores do festival, ou em suas redes sociais, o cantor não hesitou em publicar "textões" e declarações diretas de apoio à pauta.

A mudança de tom não se restringiu apenas ao artista principal. O festival, que tradicionalmente servia de palco para discursos políticos abertos, mostrou sinais de ter se despolitizado ou, ao menos, de ter optado por uma postura mais neutra.

Um fator que reforça essa nova roupagem é a ausência do locutor de rodeios Cuiabano Lima. Conhecido por não poupar elogios à direita e por frequentemente citar Bolsonaro em seus discursos, Cuiabano não faz mais parte da organização do evento. Sua saída, que coincidiu com uma mudança na direção do festival, agora mais profissional para poder integrar o Circuito Sertanejo.

O Caldas Country continua com dois dias de programação e a patrocinadora Brahma, mas que parece ter feito um movimento estratégico para distanciar sua marca de polêmicas. No passado, era comum que os discursos políticos no evento gerassem uma "chuva" de comentários nas redes sociais, dividindo o público e, possivelmente, afetando a imagem das marcas e do evento, que não poupa em camarotes suntuosos.

Apesar do pano de fundo político, o público pareceu focado no entretenimento. Nesta edição, a arena recebeu cerca de 25 mil pessoas por noite. No sábado, além de Gusttavo Lima, tocaram Leonardo, Murilo Huff, Lorena Cristine e Natanzinho Lima.

A notícia da prisão de Bolsonaro coincidiu com a apresentação dos “Caras do Arrocha”, projeto de Thiago Brava e Israel Novaes, que tocavam na madrugada de sexta para sábado. Segundo relatos, a informação não gerou nenhuma reação visível do público, que continuou curtindo a micareta fora de época na “capital” das águas quentes.

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