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Cleiton César Dias Mello, o “Cleitinho”, estava entre os seis goianos mortos na Operação Contenção; ele era investigado por homicídio, tráfico e tentativa de assassinato
Foragido morto em operação no Rio era mandante de atentado contra cantora gospel em Goiânia
02/11/2025, às 09:23 · Por Redação
O goiano Cleiton César Dias Mello, conhecido como “Cleitinho”, está entre os 117 mortos durante a Operação Contenção, deflagrada pelas forças de segurança do Rio de Janeiro. Foragido desde o fim de 2022, após romper a tornozeleira eletrônica, ele era apontado como um dos mandantes do assassinato de um traficante e da tentativa de homicídio contra uma cantora gospel, ocorridos em julho de 2024, na Feira do Setor dos Funcionários, em Goiânia.
Segundo a Polícia Civil de Goiás, Cleitinho respondia a nove inquéritos por tráfico de drogas, associação criminosa, porte ilegal de arma, receptação e homicídio. A cúpula da segurança pública fluminense informou que outros cinco foragidos de Goiás, todos com extenso histórico criminal e suposta ligação com o Comando Vermelho (CV), também morreram no confronto com policiais.
O crime em Goiânia, que levou ao assassinato de um traficante, ocorreu em 7 de julho de 2024. De acordo com a investigação, os mandantes suspeitavam que a vítima repassava informações à polícia, o que teria resultado na prisão de integrantes da facção. Durante o ataque, uma cantora gospel, que comprava pastéis em uma barraca próxima, foi atingida por disparos. Sem qualquer envolvimento com o crime, ela foi socorrida e submetida a duas cirurgias. Três homens foram presos pela morte do traficante e pela tentativa de homicídio da mulher.
A Operação Contenção, que mobilizou 2,5 mil agentes das polícias Militar e Civil, teve como alvo os Complexos do Alemão e da Penha, na capital fluminense. A ação visava conter o avanço territorial do Comando Vermelho e prender lideranças envolvidas em ataques recentes.
O balanço oficial divulgado pela Defensoria Pública do Rio aponta mais de 130 mortos. Além das mortes, a operação resultou na apreensão de armas de grosso calibre e grande quantidade de drogas. O episódio é considerado um dos mais letais da história do estado e segue sob investigação para apurar possíveis excessos policiais.
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